Buzz

Há duas excelentes razões para se terem boas ideias e não as colocarmos em prática.

A primeira é que se a ideia que tivemos foi posta em prática por outra pessoa e deu certo, então podemos sentir-nos orgulhosos de nós mesmos. Afinal, tínhamos razão! Aquela ideia era mesmo boa e só um punhado de cabeças no mundo pensou nela, havendo até um que provou como nós tínhamos razão.

A segunda razão é quando a ideia não vale um chavelho. Aí, podemos sentir-nos igualmente orgulhosos de nós mesmos. Afinal, ainda bem que não pusemos a ideia em prática. Pelos vistos houve um tipo que meteu mãos à obra e se deu muito mal... Pobre coitado.


Moral da história: o bom das boas ideias, que todos nós dizemos ter, é que são sempre boas enquanto se mantêm nesse campo - das ideias. E claro, podemos sempre passar uma vida inteira a negar a experiência das coisas e a apostar em ter uma vaga ideia de tudo.

agora que o bom tempo está aí, apliquem-se mais no desporto,
sobretudo num que envolva garrafas e tremoços...

Espetadas de pipoca com chiclete de banana.

criem uma expressão exclusivamente vossa, do tipo:
?Até amanhã, e que os mosqueteiros de alho e fiambre te acompanhem!?

desabafem mais vezes com a pessoa que têm ao lado.




mas primeiro escolham bem o autocarro...

acreditem que Portugal é um país de futuro, mas não me perguntem para fundamentar a afirmação.

pelas imagens, pelas histórias, pela infindável repetição de 'California Dreamin' ' dos Mammas & Pappas.

"Existem dois bens, designados da mesma maneira, mas radicalmente diferentes: aquele que é o contrário do mal e aquele que é absoluto. O absoluto não tem contrário. Relativo não é o contrário de absoluto; deriva dele através de uma relação não comutativa. O que desejamos é o bem absoluto. O que podemos alcançar é o bem correlativo do mal. Usamo-lo erradamente, como o príncipe que se prepara para amar a criada em vez da senhora. São as roupas que levam ao engano. É o social que lança sobre o relativo a cor do absoluto. A solução está na ideia de relação. A relação emana violentamente do social. É o monopólio do indivíduo. A sociedade é a caverna, a saída é a solidão.A relação pertence ao espírito solitário. Nenhuma multidão concebe a relação. Isto é bom ou mau relativamente a... na medida em que... Tudo isto escapa à multidão. Uma multidão não constitui uma soma.Aquele que está acima da vida social entra nela quando quer, mas não aquele que está abaixo dela. O mesmo acontece com tudo. Relação não comutativa entre o melhor e o menos bom." - Simone Weil em A Gravidade e a Graça


tenks to NG.

- porque é que eu tenho que levar com 12 minutos de publicidade quando eu pago, neste momento, 5 euros e 20 por um bilhete de cinema!?

Já que as salas têm tanta vontade de ganhar dinheiro com publicidade e tantos anunciantes para anunciar os seus produtos e marcas, o objectivo e a contrapartida não deveria ser, sei lá... digo eu........ baixar os preços!?

- oráculo para Cheque Mistério / "Praça da Alegria"

- Não experimentem atirar spray de desodorizante para os bicos acesos do fogão...


a sério.
esqueçam.
e se virem alguém a fazê-lo, corram o mais que puderem.