Dilemas

Os dilemas são um stand repleto de estados psicológicos tramados.

O último dilema que me aconteceu ainda hoje tem bem vivas as chagas de um multi-raciocínio esforçado que precisei executar para o exterminar.

Veja-se: ali estava eu, numa manhã qualquer, supra-constipado, e eis senão quando, ao sair de casa, vejo que nem tudo me cabe na sacola.

"MISÉRIA!"

E porquê "miséria!"? Quais eram então as opções?...
Poucas, muito poucas... Tão poucas que ao fim de escassos segundos percebi não me restarem grandes alternativas. Ou deixava para trás vários volumes pequenos, ou resolvia tudo ao deixar para trás um grande volume; o grande volume era nem mais nem menos que o livro que estou a ler.

Senti o que sente um general a comandar as suas tropas e o destino dos seus homens. A opção era: ou deixava ficar em casa o livro do W. G. Sebald ou 5 pacotes de lenços de papel Renova.
Parece incrível.
Mas sim.
Isto foi um dilema.
E pior.
Eu optei pelos lenços de papel!

Eu quero acreditar que tal decisão se deveu ao pânico. Ou então à razão de não querer arriscar e poder vir a encher de gosma ranhenta as páginas de um livro tão bom. Mas na realidade acho que foi, simplesmente, mais um sinal da mãe natureza a acenar e dizer-me como somos, ainda, tão infantilmente primários.

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O Começo do Mundo


O começo do mundo toda a gente o conhece. Ou quase. E é para esses que ?quase?, que aqui venho explicar os meandros passados e remotos e insondáveis de uma génese em tudo misteriosa e única. Porque tudo se resume, afinal, a essa pergunta: ?como chegámos até aqui??

Bom, no início era o caos.
Era, de facto.
À superfície havia apenas campos de golfe sem rega automática, pelo que um bom quinhão da escassa população passava grande parte da sua curta esperança média de vida na rega. A outra... Ah, a outra parte da população, essa, esganava-se na caça aos flamingos. Isto porque, como bem se sabe, o pescoço do flamingo (e especialmente o seu bico proeminente e robusto) ainda hoje são a melhor arma de arremesso de bolas de golfe que há.

Depois veio a Sprite.
Com isto, a malta então acalmou os ânimos. Mas esse período pouco durou na Terra, pois logo isso gerou também a divisão das populações naquilo que comummente é conhecido no meio científico como Período Spratista. É que com a Sprite logo surgiu o Pepsi Challenge, e com ele voltou também o caos geral. Deu-se a guerra civil na América, por causa da malta do Norte (adepta da 7-Up e da Coca-Cola) e da malta do sul (mais virada para a Sprite e a Pepsi), e por todo o mundo as mulheres suspiravam. Nas mesas havia apenas vinho, água e sumos de fruta. Os primeiros partidos políticos estavam ainda a ser criados, mais precisamente no Bangladesh, e só no final da guerra os homens deixaram de ter piolhos e carraças.

Mas a guerra acabou, finalmente. E com isso surgiu, de forma lógica, o primeiro Casino. Não em Las Vegas, mas em Santa Comba Dão. Foi então que um empresário português, de Braga, assaltante do Casino, se pirou para Las Vegas e aí firmou pé e o primeiro Casino. Com ele vieram então as grandes revoluções tecnológicas do nosso tempo: o polegar oponente, a testa menos alongada e até a máquina a vapor, devido aos inúmeros pedidos pela malta ricalhaça por um Spa decente.

Enfim.

O mundo tornou-se ainda mais inóspito, e com ele vieram as empresas de seguros. Surgiu a primeira cadeia de lingerie erótica. A população terrestre aumentou num ápice. Os balões substituíram os cavalos, que depois foram substituídos, como se sabe, pelos patins em linha, e hoje o mundo é o que todos sabemos. Povoado por anões, duendes, máquinas de passar a ferro portáteis e todo um conjunto de tecidos e padrões para gravatas.

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ao senhor do STAPE...

...ao senhor do STAPE que encontrou um boletim de voto com um barco pirata desenhado, ele é meu. Se mo quiser mandar, fico-lhe eternamente agradecido. Já há algum tempo que não desenhava um barco pirata tão bom e em tão pouco tempo.
Obrigado.

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Políticos

Será que ainda ninguém percebeu que os políticos se vestem todos no mesmo alfaiate!?

É completamente verdade.
E até vos explico porque é que fazem isso.
Fazem-no para se precaver.

Pensem nisto um bocado. Vão ver que estou correcto.

Pensem comigo: Ali estão eles, hoje a comandar os destinos do país, o poder nas mãos, a caneta capaz de mudar milhares de futuros apenas por uma simples assinatura. E os políticos sabem disso. E também sabem que errar é humano. E que eles são humanos. Muito humanos, até. Que é o mesmo que dizer muito capazes de errar, e errar muito.

Assim, vestindo-se todos de mesma igual maneira, precavêm-se de num futuro mais ou menos próximo alguém os poder reconhecer e lhes vir pedir satisfações pela queda de uma ponte ou pelo colapso da segurança social. Ou por acaso acham possível encontrá-los por entre tal ardiloso disfarce?

-Não te lembras quem foi o político?
-Não estou a ver...
-Era aquele, de cabelo curto!
-Hum... Também não estou a ver...
-Ó pá, aquele! O de fato cinzento e gravata azul!
-Ah! Claro! Pois sim, então não se vê logo! Claramente: fato cinzento e gravata azul. Exacto. Já sei quem é!

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Shawshank Redemption

Será que se eu usasse, nem que por um dia apenas, uns sapatos camurça cor-de-rosa, alguém notaria?

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comic-strip&tease #12

-O PP critica o PS. O PS critica o PSD. A CDU critica o BE. O PSD critica o PS. E o BE critica o PP.
-Vê-se bem que estamos em pleno Dia dos Namorados.
-Como assim?
-São claras manifestações de "Quanto mais me bates mais eu gosto de ti"!

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comic-strip&tease #11

-Em plena campanha eleitoral e em pleno dia de S. Valentim, é bonito ver que, no fundo, todos os partidos discursam o mesmo...
-Como assim?
-"Tal como o coração, o que eu digo tem razões que a própria razão desconhece".

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Fiscal

O meu sonho de vingança laboral é um dia destes transformar-me num desses fiscais da Carris, de fato azul, gravata e camisa branca. Mas o sonho não inclui andar a pé e aos trambolhões pelos ditos Bus amarelos. Nada disso. O brilhante da ideia é que seria assumir essa função, mas aqui mesmo, na empresa!

Ah, sim! Andar pelos corredores e vasculhar os gabinetes! Conferir cartões e indumentárias com o poder autoritário suficiente para pôr toda a gente em sentido e poder mandar para a recepção com uma multazinha quem não traga meia branca ou tenha a foto do cartão da empresa com riscos; isto já para não falar em erros ortográficos! Olé! Isso é que seria o bom e o bonito! Seria, seria!

-Ó faxavôr! O Senhor por acaso sabe que tem Técnico Administractivo mal escrito, não sabe? É que não leva "c"... Pois é... Parece que temos aqui uma situaçãozinha muito chata. Temos, temos... Pois fique agora a saber que vamos ter de lhe passar uma multazinha de menos 15% do ordenado este mês...

Ah!
Sim!
Uma posições de terror absoluto!
Ah! Ah! Ah!(leia-se isto com riso maquiavélico e esgar tresloucado, a caminho do sanatório)


PS: porque é que as pessoas com cargos de declarado poder abusivo sempre tratam as coisas pelos diminutivos? Situaçãozinha... multazinha...
No mínimo: estranho.

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Salada de frutas

O mundo, hoje em dia, tal como o conhecemos, não é um local fácil para viver.

Veja-se o caso dos produtos de beleza. O que eram e o que são!
Antigamente, bastava um bocado de óleo de fritura e um bocado de soda e tínhamos imediatamente um esfoliante. Um simples sabão era já um artigo do mais refinado que havia. Mas hoje não. O mundo da cosmética evoluiu, e como! Basta ver como hoje todos os produtos de beleza, do bâton ao champô, do creme de dia à ampola semanal, todos cheiram a uma fruta qualquer. Aliás, até já os detergentes cheiram a uma fruta qualquer!

Saímos de casa e o chão do prédio cheira a limão. O cabelo da mulher que viaja à nossa frente no Metro cheira a rosas. Ao lado, uma senhora aplica um bâton de cieiro que cheira a maçãs verdes?

Porquê esta insistência nas frutas!? Haverá um excesso de produção nos pomares? Será este o único caminho a dar-lhes? E porque não pensam também nas pessoas que não toleram fruta? Apostem mais em nichos de mercado!

Seguindo esta lógica, poderíamos finalmente ter amaciadores com aroma de fiambre. Champôs com extracto de couve lombarda. Uma linha de cremes de rosto baseada nos melhores enchidos portugueses. Enfim, um mundo.

Com isto, podia ser que passássemos o dia todo tão enfartados que assim viéssemos a comer menos e a ser bem mais elegantes. Até podíamos patentear isto e sair do buraco financeiro em que estamos metidos! Criar marcas, franchises, cadeias de produção, representadas, lojas com 100 mil metros quadrados!...

Uau!

Lembrei-me agora: pasta de dentes que proporcionasse um agradável hálito a atum!
Fabuloso.

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40.000

o meu popó acaba de atingir os 40.000 quilómetros.
40.000 quilómetros, pá!
40.000!!!

alguém sabe se isto influi de alguma maneira na personalidade de uma pessoa?
bem, no ego da dita máquina acredito que sim.
mas ando indeciso... será que o meu popó terá saído da fase do armário, será que é um teen descomprometido ou já estará está apto para ir votar?...

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Bom-Dia


São 9:00h da manhã de quarta-feira e já subi um lanço de 18 escadas de dois em dois degraus.
Acabo de cumprir o exercício físico mínimo recomendado à minha pessoa.
Estou livre para o resto do dia.
Já posso fazer gazeta e esparramar-me no sofá a ler a Exame ou as piadolas das Selecções do Reader's Digest.

(A propósito, porque é que os gajos se chamam Reader's Digest? Tem alguma coisa a ver com "digerir a leitura" ou é impressão minha?)

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Número de contribuinte

Já todos o têm, certo?
Já?
Não?
Ah, pois! Claro que têm.
Todos o temos.
É o nosso número único. O nosso número de contribuinte.

Ali está ele. Na maior parte dos casos composto por 9 números. O nosso mui estimado e cuidado e guardado na carteira Número de Contribuinte. Ena! Todos temos outros números. Como o número de telefone. Ou de B.I. Ou de funcionário. De aluno. Enfim, números não faltam. Mas dizem-me que este é o mais importante. Este mesmo, o "número de contribuinte".

O que eu creio que uma grande parte das pessoas não nota, mas onde a designação ecuménica, desde logo, é explícita, é que este 'tal' número presume e pressupõe, sem margem para dúvidas, que nós vamos contribuir com alguma coisa.

A gente nasce. Cresce um pouco. E lá vem logo um agente infiltrado passar a informação aos pais de que "Ele já tem número de contribuinte? Não? Ah, é que ele tem de ter um número de contribuinte!"

É lixado.
Ficamos logo agarrados.
Ter-se um número de contribuinte é assinar um pacto com a morte das nossas poupanças. E eu fico pasmado quando não vejo ninguém falar nisto...

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Cartões / Vales oferta

No campo dos aniversários e afins, a grande dor de cabeça é, primeiramente, de quem tem de oferecer alguma coisa?
-o que é que ela precisa para a casa?
-será que ele prefere esta camisola azul ou esta camisola rosa-choque?


Mas há sempre um fim para este tormento. Na pior das hipóteses, compra-se um par de sandálias de bambu da Nova Zelândia e está feito.

Claro que, com isto, segue-se nova dor de cabeça. Desta feita, maior ? é a dor de cabeça de quem recebe uma coisa de que não precisa e não gosta. De todo. Ainda assim, a dita vítima engole em seco o orgulho e pronta e educadamente oferece um sorriso amarelo; seguem-se as típicas expressões "É giro, é giro..." e "Oh, não precisavas!..."; os convidados vão-se despedindo da festa que custou a penhora do casaco de castor da tia-avó Avelina e, no silêncio da noite, fica-se a olhar para o monte de presentes cuja inutilidade roça o tamanho do monte Fuji e cujo asco se assemelha aos géisers na Islândia (se é que há géisers na Islândia...).

Portanto, chegados a este ponto, nada mais podemos fazer do que suspirar.

Claro que as lojas já inventaram uma solução para o problema: os cartões / vales oferta. A pessoa compra um cartão dentro de 'x' valor e o aniversariante regressa depois à loja para, com esse cartão, comprar o que mais gostar. Contudo, as pessoas parecem preferir não dar ouvidos às lojas, e compram o que bem lhes apetece, obrigando toda a gente a regressar depois com ar de enjoo e pedir o valor da camisola, para então trocar por outra coisa qualquer. Não é cómodo. Mas é o que se pode arranjar.

Consequência: o nosso amigo compra-nos um par de luvas com pêlo de urtiga que nós depois trocamos por uma camisola de lã, deixando na loja mais ?15, o valor da diferença.

É por isso que eu acredito já ter descoberto todo o tortuoso esquema que rodeia estes cartões / vales de oferta; a coisa deve-se passar mais ou menos assim ? a malta chega-se ao gerente da loja e diz que vai comprar um presente para alguém; o gerente logo dirá que têm cartões e vales de oferta, mas que se levarem uma peça de roupa lhe fazem um desconto de 15%. O papalvos somos então nós, os aniversariantes, que dois dias depois ali estamos a devolver as luvas e a levar uma camisola para casa. Não admira que no fim de cada mês as lojas tenham então uma facturação abismal.

O truque para que isto funcione lindamente é este: luvas, cachecóis, gorros e meias horríveis - não há ser humano que resista. A partir daqui, ou se guardam as ditas luvas para oferecer a um desgraçado aniversariante um ano depois, ou a solução é mesmo despender algumas notas e trocar por algo melhor.

Conclusão final: quando fizerem anos, peçam para não vos oferecerem nada; da última vez, em trocas de prendas nas ditas lojas desembolsei, no final, uma bonita soma de 90 euros. Precisamente o dinheiro que tinha guardado para comprar toda a colecção de miniaturas de leques de Andorra da Altaya.

Não se faz.

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Palavras sábias

Quando alguém lhe perguntou qual deveria ser hoje, para a Europa e para os europeus, o projecto mobilizador da construção europeia, como antes foram o Mercado Único ou o euro, Lionel Jospin, antigo primeiro-ministro francês, não hesitou:
"A batalha pelo conhecimento e pelo progresso científico."

in Público 2002.02.03

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sexo à fartazana

incluo e inscrevo as palavras sexo, orgia, líbido, clítoris e ornitorrinco na esperança de quem as procure na web aqui vir parar.
se é o seu caso, ora pois bom-dia, seja bem-vindo.
you're on candid camera!

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morreu Ivan Noble

um homem de coragem.
podem ler um poucochinho dele aqui, no Público.
daqui seguem 3 linhas de silêncio



.

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Calvin & Hobbes #5

vai para mais de uma semana que o Público online não disponibiliza as tiras do Calvin.
isto está bonito, está!
está, está!

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Como surgiu a...

Antigamente, as pessoas não precisavam de decorar as casas. Vivíamos em cavernas e pronto. Era o tempo do básico. A era da simplicidade. Um período cujos reinantes se apelidavam de ascetismo e limpidez. Mas nada dura para sempre. E houve de facto um acontecimento que veio alterar o curso normal das coisas: as celebrações!

A partir de certa altura na nossa evolução como espécie sapiens, achámos por bem começar a celebrar os aniversários e mais este e aquele feriado. A princípio, tudo se resumia a uns grunhidos pela manhã e umas palmadas nas costas ao amigo peludo mais próximo. Mas o cérebro desenvolveu-se, o polegar ficou mais oponente e passámos a fazer a depilação mais regularmente. Com isso, surgiu então um qualquer paspalho e oportunista que se lembrou de inventar essa magnífica dor de cabeça e rombo na carteira, que são os presentes.

Claro que, numa época como há milhares e milhares de anos atrás, não havia centros comerciais, nem Zara, nem Nike Store, nem Habitat e muito menos lojas dos trezentos. Portanto, o que é que as pessoas ofereciam? Pedras. Peles. Ossos? numa palavra: bibelots!

É portanto lógico que, ao longo de muitos e muitos anos, esses bibelots se foram acumulando, a tal ponto de as malas feitas de bexigas de dinossáurio que os nossos antepassados cuidavam no recanto das suas cavernas não os conseguirem guardar mais.

Foi então que alguém terá tido a refulgente ideia de aproveitar todo esse arsenal de infortúnio, desperdício, mau cheiro e em completo estado de fossilização e lhe deu uma arrumação lógica e coerente - - - numa frase: criou-se a Decoração de Interiores.

Hoje em dia, continuamos homens da cavernas. Uns com melhor gosto que outros. Mas no fim continuamos a oferecer, maioritariamente, os mesmos ossos e pedras e peles como o mais desperdiçável bibelot, só que fazemo-lo comprando nas melhores lojas.

Solução?
Os vales/cartões oferta.
Mas esses, ah... pudessem esses resolver todos os problemas!
Amanhã falamos nisso.

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comic-strip&tease #10

-Pacheco Pereira está indignado.
-Então porquê?
-Diz ele no seu blogue, o Abrupto, que recebeu várias cartas de tradicionais votantes do PSD que afirmam estar fartos do seu dirigente e que vão abster-se ou votar em branco.
-Tss... Tss... de facto, a tradição já não é o que era.

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