O cowboy que há em nós...

Ultimamente tenho andado extremamente feliz.
Isto porque descobri um modo completamente fácil de recuar no tempo e recuperar um pouco de fantasia para a minha vida. E tudo se prende com essa figura mítica e secular do cowboy. Deixem-se de especulações sexuais, meus amigos! Falo de fantasia de Carnaval, não da fantasia que essas vossas mentes perversas estarão a magicar! Algo transversal a todos nós! Algo único! Fabulástico! Verdadeiramente incrível!

E a história reza assim:
Em pelo menos 31 carnavais vesti-me de cowboy. E é fácil de perceber porquê: a primeira vestimenta carnavalesca que os meus pais me compraram foi a de cowboy, e como não tínhamos muito dinheiro, a partir daí acabei por ficar sempre vestido de cowboy (ainda fiz uma incursão pelo Zorro, num fato emprestado, mas a coisa não correu bem).

Ora qual não foi o meu espanto quando, há dias, descubro uma maneira muito fácil de recuar a esses tempos, e isto sem deixar a minha indumentária 'casual' de trabalho de seg-a-sexta!

É muito fácil:

Coloquem uma mão cheia de moedas de euro nos dois bolsos (este detalhe é fulcral: nos 2 bolsos!). Depois, munam-se de coragem e partam para a aventura. O que vai acontecer é que, a cada pé pousado no chão, se siga um tilintar só semelhante ao das esporas de um verdadeiro Cowboy do Oeste Americano!
É maravilhoso.
Podem depois apurar o som, conseguindo um refinamento extremo pela conjugação de moedas com botões de camisa e restos de lenços de papel, para que neste remix bolseiro (é lindo) atinjam a magnificência e se auto-inspirem a vestir o verdadeiro porte corajoso e altaneiro do grande cowboy que, no fundo, há em todos nós, homens.

Por ora, meus amigos, tenho de partir.
Há um pôr-do-sol à minha espera.Fiquem bem.

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