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Já está online o novo grafismo para o site do Correio da Manhã, em www.correiomanha.pt.



No artigo lançado hoje no próprio jornal Correio da Manhã, edição papel, um dos pontos que mais me chamou a atenção foi no último parágrafo, onde se diz que a partir de agora todos os jornalistas podem colocar automaticamente as suas notícias no site.

E essa é, a meu ver, uma das maiores revoluções em qualquer site de qualquer empresa de notícias pode ter: a capacidade de internamente saber aproveitar esta nova era de informação "made for web" para perceber que não faz mais sentido resguardar os seus conteúdos em caixas e caixotes e gavetas e esperar com isso alcançar maior audiência ou vender mais jornais. Nada disso. A palavra-chave é, hoje, proliferação, partilha.

A ser posta em prática a 100% esta ideia (que por profissão sei que é difícil, pois não basta carregar numa tecla que diga "exportar a minha notícia para o site!", antes fosse verdade!), o Correio da Manhã alcança um salto muito maior que qualquer novo grafismo ou novas funcionalidades possam surgir no seu novo site.

O que parece vir contra tudo isto e tornar todo o bom discurso em mero bla-bla é quando, em rodapé do artigo, fazem notar que os exclusivos do Correio da Manhã só aparecerão no site a partir das 13h. (!!!) Qualquer pessoa com alguns anos neste meio já pode dizer, hoje, com toda a segurança, que isto é das piores medidas que se podem tomar. Basta ver, aliás, ideias similares tomadas no mercado de notícias americano que, em 2007, voltaram todas atrás, no sentido de, pelo contrário, colocar sempre os 'furos' jornalísticos no site. Serve como exemplo o recente caso do 'furo' do The New York Times sobre o envolvimento de um governador Spitzer com uma prostituta: "How the Times Got the Spitzer Story"

A Six&Co (parte da fullsix) e a Via Tecla foram as duas empresas responsáveis pela ajuda na construção do novo site do Correio da Manhã, nomeadamente no design e na implementação web.