HARRY POTTER: and the Deathly Hallows - o final da série ou nem por isso?

Terminei o Harry Potter: and the Deathly Hallows. Pronto. A J.K.Rowling felizmente não me decepcionou (o anterior "Harry Potter: and the Half-Blood Prince" a dada altura estava ser uma valente 'estafa') e o final, bem, o final esse compete falar dele apenas entre quem o leu...



Para quem acompanhava as aventuras de Harry Potter desde o primeiro livro, tornou-se evidente que à medida que a fama de Potter crescia nos leitores do mundo fora, também o número de páginas de cada novo livro se multiplicava. Se os primeiros livros têm tudo em síntese e cativam porque essa síntese também ajuda a acelerar o ritmo, para o fim temos capítulos inteiros ou um livro como o já referido "Half-Blood Prince" que ali pelo meio me chegou a dar sono.

Mas nada disso acontece neste "HARRY POTTER: and the Deathly Hallows", onde as histórias encontram todas (ou quase) a explicação que desde há anos todos buscávamos e, no fim, a luta entre o bem e o mal e a vida ou morte de Harry Potter acabam num tremendo.....

..a-ha! queriam que eu revelasse, hum!?

Nada disso.
Apenas deixo a minha nota pessoal de que nunca, em altura alguma, dado o mundo em que vivemos, duvidei que o final fosse o que foi. Ou melhor, o meio-final. Pois que num mundo repleto de interesses e em que qualquer arte é já mais indústria do que arte, algum dia se fecharia a sete chaves um filão destes? Era de todo impossível. Contudo, J. K. Rowling acaba por fazê-lo com alguma arte e (muita) subtileza (ou fineza). Mas é apenas uma questão de alguns anos, até voltarmos a ter manchetes a revelar que "Vem aí o Novo Harry Potter".

E como isto nunca foi arte e sempre foi entretenimento, por mim, venham mais sete!

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