AHAHAHAHAHAHAH!!!!!
(acrescentem um riso maquiavélico)
queriam um destes aqui em cima, não queriam!?!
AHAHAHA!
Graças ao meu cousin, e apesar da palavra "ESGOTADO" por todo o lado, um exemplar de cada uma destas figuras já cá canta, bem na prateleira de luxo da sala! Ah! Ah! Ah!
Com os cumprimentos do Pai Natal, pois claro!
Thanks, brother!!!
Esta dificilmente será esquecida.
=D
A bit of a tip
Imaginem que são dos que, como eu, adora ler uma boa revista. Sobretudo se for dessas com um design pimpolho, bem catita e janota, cheio de artigos interessantes, produções de moda à maneira e algumas até escritas em francês ou inglês; só para manter a língua viva.
Sabem vocês tão bem como eu que essas ditas variam nos preços, entre os 4 e os 15 euritos. O que não facilita muito o gesto de abrir a carteira.
Mas se pensarmos em unir esforços, tudo se simplifica.
Em vez de ir à Tema comprar uma dessas ditas, dou um pulo ao Magnólia Café, como uns belos de uns scones com um capuccino a acompanhar e pago ao empregado uns três euritos e meio. Vou à banca da tabacaria, saco não uma, mas duas revistas do mês que no total me custariam para cima de 15 euros e faço as contas...
Façam vocês também.
Se forem mesmo espertos, mas mesmo espertos, descobrirão o vosso amigo que compra as ditas revistas e irão fazer-se de convidados para lanchar lá em casa. Aí, meus amigos, a poupança inteligente é mesmo garantida!
Portugal, Cavaco Silva e a Califórnia...
e digo eu:
- poderemos viver para sempre sob o estigma do que poderíamos quase ser mas nunca chegámos a ser?
para os que se esquecem disto tantas vezes...
e nunca é demais lembrar.
porque assim é também na vida.
e dar espectáculo pelo espectáculo tem um nome - show off.
se equipas há na Liga que assim sejam, não menos pessoas existem que vivem da mesma forma.
para quem se interessar, aqui fica um bom texto - LER!
façam depois as analogias com os que vos rodeiam.
como eu digo - há sempre muito mais no futebol para além do futebol.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...gente que vai ao solário no Inverno e depois aparece com bronzes perfeitos no pico do frio e da chuva. Isso e o pessoal que mete férias para ir ao Brasil quando toda a gente se atafulha em cêgripes e rebuçados de menta!
álbuns por 1 dólar - é NATAL!!!
pois é, meus amigos - estão a ver esse banner em cima?
cliquem, façam o sign up no site e acedam a um manancial de álbuns e músicas por 1 dólar o álbum ou, se preferirem só comprar uma música, a dita cuja a 10 cêntimos!!!
o site é russo, e a lei deles permite-lhes "furar" os esquemas internacionais e fazer estes preços.
O mercado, e nós os pobres ouvintes pobres, agradecemos.
um abração a todos!
Expliquem-me p.f.
- porque é que os meus amigos homens desatam a rir quando lhes conto que, no Brasil, comia muito creme de leite?
de malas aviadas para a chuva de fim-de-semana...
...mas com "HOWL" dos Black Rebel e "Confessions on a Dance Floor" de Madonna a aquecer-me como camadas de penas e Gore-Tex!!!
Ah pois.
o melhor no regresso de 20 dias de férias...
...foi ler todos os posts de blogs amigos e de blogs de amigos e pôr-me a par das suas experiências, dos dias que passaram, do sol e da chuva que lhes fez na alma. Não foi o país que gostei de rever, mas de quem faz o país no segredo das amizades, desse fio de histórias e pessoas que poderão nunca aparecer nos livros de História mas cujos diários sem rotina fixa escrevem as melhores páginas de uma vida que é boa também quando se partilha.
férias, pessoal!
aqui vou eu, malta!
3 semanix.
se puder, se conseguir, eu ainda passo por aqui.
se não der, aproveitem os últimos posts e o very-big-huge-large-archive.
=D
abraços e até um dia... seja lá ele quando for.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...bichos!
bichos e mais bichos e mais bicharada e mais bichos!
bichos escondidos por todo o lado e gente que ainda se ri por estar enfiada no meio deles!
como é que é possível...
bichos, bichinhos, bicharocos...
ui!
acho que senti um a morder-me a perna.
Já volto.
...vou só ali ao posto médico fazer uma desinfecção completa e já volto.
work ricvisited
...quem não tem cão caça com gato.
como não arranjava a capa do álbum, fiz como o andré: i made my own!
Madonna
digam o que disserem, é estranho...
entendam, meus caros amigos: eu cresci a ver esta rapariga como um dos meus ídolos sexuais.
e agora é isto.
a rapariga maluca já é mãe duas vezes e para além de ouvir ABBA até os recicla, no single mais tocado do ano e na vestimenta.
por mais que eu queira, não consigo deixar de me lembrar dos meus anos de puto e de ver pela primeira vez as fotos da minha mãe e das amigas em Moçambique com iguais penteados e maquilhagens, lá para os idos anos 70.
és estranho, muito estranho... agora tudo se remistura novamente e aquelas fotos polémicas com a loura platinada e os seus vídeos com 'fellatios' a uma garrafa de coca-cola (para não dizer pior) juntam-se a uma pré-despedida em tons arruivados e suave pronúncia britânica, tudo só para complicar o posicionamento mental.
talvez seja isto o envelhecimento.
ver os Stones e ver os U2 e ver a Madonna envelhecer como toda a gente - nas fotos, nos espectáculos, na carne; menos na música que fazem.
venha eles, os anos.
a gente está cá para ir partilhando as rugas.
Ema
A Ema foi ontem.
Aliás: os EMA's.
E serviram para dizer uma coisa muito interessante: ou a malta que gosta de rock é a única a ter internet em casa, ou o facto de os Greenday terem arrecadado dois dos maiores prémios da noite revela bem que nos próximos dois aninhos a coisa vai agitar-se e os ventos vão mudar.
Ai isso é que vão.
PS: o olhem os Gift, malta! olhem quem os Gift destronaram...
work ricvisited
...proposta de logótipo criado para uma representação de marcas de roupa.
ao logo final e aprovado mudou-se a fonte para uma outra, igual a uma das marcas representadas.
Está quase...
pois é meus amigos, ainda não é amanhã mas está quase.
aqui o Je and it's wife irão partir por 3 semanas pó Bráziú e se regressar, então a gente fala-se. Se eu ficar por lá, depois logo se vê qual o meio de comunicação possível para continuarmos a chatear-nos uns aos outros.
Constará o percurso (pensado) de cidades como
-são paulo
-santos
-guarujá
-paraty
-trindade
-rio de janeiro
Ainda pensei em dar um pulo a Freixo de Nomão, mas alguém me disse que isso não é lá, é mesmo num outro país quaquer...
bom, quem quiser desejar os mais variados votos, pêsames, mezinhas ou outra coisa qualquer (ouvi dizer que há uma receita de salmão com mel muito boa - alguém sabe?) pode fazê-lo ainda nesta noite e dia de amanhã; caso contrário, que se cale para sempre.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
levar micoses para o leito nunca foi boa política.
perdoa-se, contudo, pela tenra idade.
mas fica o aviso, fica o aviso...
Ela é bissexual
...pelo menos é o que se conta por aí.
as más línguas contam que a viram de manhã com um metrosexual e à tarde com um motosexual.
taras!
work ricvisited
(trás)
...cd oferecido à princesa mais louca do mundo, há poucochinhos dias, pelos seus vinte e cinco fabulosos anos!
poupanças
para vos provar a ideia já sobejamente defendida de que o bla-bla é o blog-referência dos economistas, aqui segue a ideia do século para poupar dinheiro, muito dinheiro:
- comprem hoje dezenas ou centenas de presentes; camisolas Lacoste, calças Levi's, perfumes imortais como o Chanel n.º5, etc, etc. Comprem, comprem, comprem! Vão ver, daqui a vinte anos, estarão a desenterrar das vossas arcas todos estes presentes e durante anos poderão oferecê-los nos natais e aniversários! Serão ofertas que, à luz dos preços praticados na altura, custarão balúrdios, mas que feitas as contas ao que pagaram hoje por eles será como oferecerem um Breitling por 10 euros, um Quinta do Crasto 2001 Douro Reserva por 50 cêntimos, um lenço Hermés por 30 cêntimos...
cinemas, salas, filas, lugares...
dando um pulo ao cinema em dia de preço reduzido (ah pois, que isto agora sem o cartão jovem dói a valer), reparo e reflicto numa circunstância deveras caricata e que, a meu ver, deveria ser combatida, por forma a não gerar rotinas e a desenvolver todos os hemisférios do nosso cérebro.
pulula pois, por aí, a situação já deveras notada por todos vós, dos empregados das salas de cinema que, encaminhando-nos ao nosso lugar, têm o hábito de o indicar com esclarecedores indicações, do tipo "é a 6ª cadeira, por favor".
eu penso, com toda a humildade, já que aos ditos senhores e senhoras não lhes dá jeito repetir a informação do bilhete e dizer simplesmente "é o lugar 12", a puxar um bocadinho mais por nós, e quem sabe dizerem-nos "é a 4ª cadeira a seguir à 3ª", ou quem sabe até "é a 5ª cadeira depois da 2ª cadeira menos 3 cadeiras".
seria... ... giro, não!?
blogs
todos sabem, inclusive os que não sabem mas um dia hão-de saber, que o bla-bla é o melhor blog à face do planeta.
ou, como diria o meu chefe: o melhor em toda a Lisboa, arredores, e talvez até do planeta e quem sabe até do Universo e nem imagino mas certamente creio que mais além.
mas é o melhor. pronto. não escamoteemos mais isso.
agora: também é verdade que há outros blogs assim... tipo... ... humm... mediozinhos, jeitositos, engraçados, curiosos, aqui e ali acutilantes e que no geral lá nos vão dando para entreter enquanto nenhum novo post surge no bla-bla.
um deles, pois bem, descoberto há coisa de umas semanas atrás, dá pelo nome de 'letra minúscula' e reza posts assim:
"a lista telefónica era tão antiga que já tinha as páginas amarelas"
podem lá chegar pelo link no menu ao lado ou então AQUI.
Gente de sucesso
em conversa de viagem comentando gente de sucesso ou que se julga de sucesso (a.k.a. business ppl com tendências narcisistas) dou por mim a falar com a minha mulher sobre como, no casamento, se recebem provas do sucesso familiar.
se no percurso profissional temos promoções por mérito, subidas de nível e subsequente carro da empresa e aumento do ordenado, como sabe um marido que tem estado a portar-se bem? pelo aumento da família ou, tão simplesmente, pela quantidade de tempo que consegue estar casado? não poderá ser isso falacioso e haver até famílias que, optando pelo divórcio, consigam pelo mneos dessa forma evitar a ruptura animal e brutal e irreversível e manterem-se de certa forma unidos?... a discussão é confusa e dá pano para mangas...
mas a questão é: como sabem, marido e mulher, que estão a sair-se bem? por acaso há também níveis no casamento? cinturões às cores que se usam em volta do kimono? há alguma instituição que nos envie uma carta para casa onde se leia:
"Parabéns! Foi promovido a marido-nível4! A partir de agora terá direito a..."
talvez seja tudo, afinal, idêntico em todo o lado: talvez seja possível avaliar-se o sucesso pelo mesmo indicador comum - - - o sorriso diário, ou a falta dele, com que se acorda todas as manhãs e se olha a pessoa ao nosso lado da cama, os nossos filhos, amigos, emprego...
talvez seja, afinal, mesmo tudo tão simples.
cabe agora, a cada um, sorrir e ser honesto consigo mesmo nisso...
John Cleese
o amigo marcóide enviou e cabe agora a mim cumprir a vénia ao John Cleese e reenviar também o link para um soberbo texto bem ao nível do Sir - cliquem aqui!
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...a falta de água e ao que ela nos obriga para poupá-la!
isso e o maldito do fotógrafo que sempre aparece nas alturas mais inoportunas e de maior intimidade.
Sushi
Há sempre uma primeira vez. A minha foi no Assuka.
Presente de casamento gozado em alturas de aniversário, contou a ronda com chá verde, cerveja sapporo, Ebi Shumai (raviolis de gambas) como entrada, ainda peixe marinado em suco de limão, Sushi to Sashimi, uma massa e, como estocada final, crepe com gelado de chá verde (sabe um pouco a espinafres, para quem está a levantar o sobrolho).
Talvez seja daquelas coisas que se estranha e vai entranhando. De qualquer modo, está já marcada a cruz no calendário das curiosidades já satisfeitas e a satisfazer novamente.
AURORA - F.W.Murnau
Ter num poster uma frase de Truffaut que entre aspas nos declara "o mais belo filme de sempre" é sempre sugestivo, e Murnau não nos deixa sair da sala de cinema com apetite para ir ali ao fundo comer um pastel de massa tenra ou sentar a beber um batido de frutas. Não é que seja indigesto ou propenso a indigestões. Simplesmente a mente desata a vaguear pela beleza das imagens acabadas de capturar e, se alguém ao lado houver, o mais natural será a troca de algumas frases, ideias e contemplações. Sobretudo essas, as mágicas contemplações.
Um dia escrevi isto já não sei bem porquê #1
(texto-exercício inteiramente escrito com palavras começadas pela letra P)
Pelos pés poderosamente pesados partiu Paula. Pode-se pensar, plenamente: "Pois pesam porque Paula pena, pena perdidamente".
Pode, porém, parar por pontual pedido?
...parvas penitências pedem pouca pausa.
Paula pousa pés pesados, parte parindo por pretas paredes pintadas, pondera passos, percorre pensamentos, penitencia pesadelos, pousa paciência, palmilha pátios profundos pouco percorridos, pena perdida perdidamente...
...parco e pesaroso presente.
"Passado" passado para presente...
Porquê?
Paula pena porquê?
Pena pelo premente pedido prostrado. Prensa-se pelas perras pedras, pelo podre pavimento, pelas pernas poderosamente pesadas, pelos pés pesadamente pousados...
Pena por Paula.
Pena...
Poucos pedidos passam pelo Partido.
Pouco passa pela persistência.
Pouco passa pelos pés pesados pousados por Paula. Pés pisados pelos pompeados povos parados, povos privados pela pastoria, piromaníacos pelas promessas, pelas promoções parvas, pirateados pelas putéfias portas pneumoníacas.
Paz.
Paz para Paula.
Paz para todos.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
paredes sujas e o incrível azar de nos encostarmos a elas nas piores alturas.
como o fio de cabelo que só cai no nosso prato.
como a chuva que só cai no dia em que não levamos chapéu.
como o tacão que só parte no dia em que vamos à única gala da nossa vida.
como o bolo que sai sempre mal no dia em que mais nos esmeramos e temos visitas importantes.
raios!
Não façam isso
...ter velas em casa apenas por motivos decorativos.
as pobres coitadas.
interminavelmente votadas à espera sofrida, apenas por serem belas.
pensem nas questões de identidade - o que é ser vela se ninguém nos acende a chama?
tal como a vida; tal como nós...
viver sem chama.
viver sem chama.
a miséria verdadeira.
viver sem chama.
sem qualquer chama.
apenas à espera.
work ricvisited
...CD para oferta à princesa mais louca do planeta.
o trabalho levou umas horitas, mas acho que ficou pimpolho.
Dica de Culinária #1
- misturar dois raminhos de eucalipto (com folha nova) colhidos a pelo menos 20 metros de altura em todos os refogados de peixe. É uma maravilha!
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
haja quem esclareça, deus meu!
Debate Autárquicas 2005 - Lisboa
Não sei se viram; foi ontem, no museu da Carris.
A escolha foi irónica ou houve mesmo uma metáfora política entre os convidados e os tróleis e eléctricos passados à reserva que por ali dormitavam?
work ricvisited
...a minha 'marca'; criação para assinatura em trabalhos vários; união do ícone copyright com 'flower-bomb'.
Perguntas há muitas, mas...
...algumas perguntam-nos mais que outras.
Como esta, que recebi hoje:
-Devemos censurar uma mulher que não quer ser mãe?
Aceitam-se respostas e comentários...
( p'ra vócéiz )
novos blogues, mais blogues, melhores blogues!
disponíveis aí ao lado, p'rá vócéiz:
> My Net Buzz
> Quase Diário
> Mulher-A-Dias
> as coisas
> Planeta Pop
> sound+vision
e que os pneus das barriguinhas estejam convosco.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...uma alimentação mal feita.
onde já se viu?!?
é a cultura do plástico.
e depois dá nisto que se vê: nem o casaquinho lhes serve! nem cabem na roupa!
Música de Câmara
...é o que os presidentes ainda em funções nos fazem todos os dias nas suas campanhas autárquicas.
O Debate da Semana - trocadilhos
Esta semana temos o Dr. Paiva Moreno, da Associação de Trocadilheiros, que nos vai falar sobre o trocadilho "O Pateta usa o teclado e o Mickey Mouse", proferido esta semana pelo douto Mascarenhas Pimparrão, na cerimónia de abertura da feira de tecnologias africanas aplicadas à engenharia informática:
"Ora temos então aqui um trocadilho muito bem feito. Sem dúvida! O Dr. Mascarenhas avança para o público através de um universo ecuménico fabuloso, como é o dos desenhos animados. Depois disso, há ali uma soberba escolha das personagens: Pateta e Mickey. É claramente um golpe de mestre. Qualquer outro poderia ter enveredado pelo Batman ou até pela turma da Mônica, mas é aqui que Mascarenhas Pimparrão demonstra toda a sua arte e o porquê de ser um dos maiores trocadilheiros do momento. Há, também, uma excêntrica, direi eu, síntese nas palavras; com apenas 9, o Dr. Mascarenhas elabora um trocadilho magnífico, mostrando a sua eficácia e o apuro com que avassaladoramente devasta toda a assistência. Eu direi mesmo que a sua táctica está ao nível dos maiores no circuito internacional! É, de novo, um trocadilho exemplar e que deve ser tido pelos demais como um exemplo a seguir. A mim, levou-me as lágrimas aos olhos. Já não ficava tão comovido desde que o presidente da câmara de Alfarribedelos gritou, num comício: O meu gato morreu em miados do ano passado."
work ricvisited
inspirado pelo FARKAS (clica aqui para vê-lo/lê-lo) , o bla-bla passa a contar com outra rubrica assídua, de nome pomposo "work ricvisited".
considerem isto como uma forma camuflada de eu vos intrujar de forma despeitada e convencida alguns dos trabalhos feitos in_RTP, out_RTP, e por aí em diante até ao infinito e mais além.
tudo com copyright, claro.
=P
um bem-haja, amigos!
e que os pneus da barriginha estejam convosco!!!
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...velhice premeditada e espontânea.
ataca na tenra idade e começa logo na estrutura capilar.
o ser humano que padece deste mal fica imediatamente com brancas que chegam para confundir o cimo da nuca com o cimo do monte Fuji.
há quem tente disfarçar e dizer que é loira platinada.
há quem consiga.
há inclusive quem até consiga ser chamada de sex-symbol! vejam-me isto...
Informação de Tráfico das 10h!
Com João Matias das Neves:
"São 10h e é então altura de passarmos à informação de tráfico, feita sempre com a ajuda dos nossos ouvintes que através do número verde 800 1001 1001 nos vão dando conta das principais artérias da cidade:
Temos portanto na Cova da Moura um acidente com duas malas de cocaína; recomenda-se portanto aos cocaínómanos que optem pelo parque de estacionamento de Belém.
No IC19, ao quilómetro 33, um camião com um pneu furado foi revistado pelas autoridades tendo-se verificado que levava no interior 200 caixas de ecstazy, pelo que há muita gente parada no local, em abrandamento e constante salivar pela boca.
Na Avenida da República, junto de Entrecampos, tudo normal; as pessoas têm feito as compras da sua dose do cavalo de forma ordeira e ordenada e não se verificam, portanto, engarrafamentos de maior.
Mais informações de tráfico daqui a meia-hora, com o Jão Claro Pinho.
Até lá, já sabe: 800 1001 1001!"
TMN
A tmn deve achar que a melhor parte de qualquer conversa é quando as pessoas se despedem, quando cada um vai à sua vida e se finda o contacto, quando se põe um términos na relação e a malta se separa, divorcia, quando se afasta.
Só isso explica a opção imbecil do responsável que aprovou o novo slogan da empresa: "até já".
Quem tem uma média de uma mudança de casa a cada dois anos sabe do que falo...
...de cada vez que a gente vê uma caixa de cartão vazia na rua não consegue resistir a levá-la para casa.
Não sei que síndrome é esta, mas de certeza que é uma muito marada...
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...gente sem etiqueta.
quando eu tinha 5 anos é que me sentava assim a ver o Dragonball na TV-Galiza. Mas tinha 5 anos e ossos de borracha. Não era um borracho com maneiras de cowboy.
tss...tss...
Pergunta do Dia:
Afinal, qual é o feminino de "Furacão"?
Não!
Não é é essa indecência, meus amigos...
Furacadela.
Tão somente.
(com a cortesia do Fred)
Foi ontem!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Rodrigo Guedes de Carvalho, na Sic, não o poderia ter dito de melhor forma.
Pois é, foi ontem, pela primeira vez neste século: os portugueses puderam testemunhar de novo a aparição de Fátima!
Segue-se a pergunta: a partir daqui, em Felgueiras, novo Santuário!?
comic-strip&tease #13
-parece que o Benfica é o primeiro clube do mundo a ter um sinfonia própria.
-não me digas...
-é verdade.
-deixa-me adivinhar: está cheia de pompa e de barulho, mas no fim é triste e barrocamente chata.
Está!?!?
algures neste Blog, desde Julho de 2003 até aos terríveis dias de hoje, perdida e insolente, está uma vírgula a mais.
...consegues encontrá-la?
Maradices Informáticas Aplicadas à Maradice Humana
Se toda e qualquer aplicação informática tem a sua parte de 'Settings' e se nós, humanos, também a tivéssemos, qual seria a parte que mudaríamos primeiro?
Eu garanto que ia logo às "Disposições Avançadas" e colocava uma setinha de 'disable' na opção "automatically download and install social devices".
Ser um vândalo marginal!
Ah! Isso é que seria!
Bem hajas tu, Kubrick! Bem hajas tu, "Laranja Mecânica"!
mousemad
depois de conferir que todos os dias faço uma média de 3km com o mouse, medito em quantas mudanças de óleo já passei por cima, quantas revisões obrigatórias esqueci e, sobretudo, se não estará na hora de encostar-me e dizer adeus a esta vida farta de tanto racing, tanta competição e tantas épocas de Box's, Pole-Positions e campeonatos renhidos.
oh...
Quem escreve sabe, mas não consegue explicar
Maratonas de escrita com concentração máxima exigida não só tiram a fome como produzem um certo enjoo na hora seguinte. O mais estranho é, no fim, haver uma certa paz e tranquilidade interiores, mesmo que o trabalho ainda não tenha ficado concluído.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
é do pior!
estar a ver episódios da série "Desperate Housewives" em Divx que encravam sempre a 3 minutos do fim.
cruel!
deveras cruel.
indeterminadamente cruel.
intempestiva e insuportavelmente cruel.
Páscoa
Toda a gente já se perguntou ou perguntou aos céus, pelo menos uma vez na vida, "como raio se calcula o dia da Páscoa". Pois bem, a fórmula é esta. Ou, se não quiserem dar-se ao trabalho de clicar e ir ao link, basta lerem a explicação abaixo:
------------------------------
We refer to the year number as y, and use it to calculate the Golden number, g:
g = y mod 19 + 1
Next we calculate the date of the Paschal full moon, that is, the full moon which Easter is the Sunday after. This is done in several stages. First we calculate two values called the solar correction, s, and the lunar correction, l.
s = (y - 1600) div 100 - (y - 1600) div 400 l = (((y - 1400) div 100) × 8) div 25
Next we calculate an uncorrected date for the Paschal full moon, p'; then we apply a minor correction to get the exact date, p, as the number of days after 21st March.
p' = (3 - 11g + s - l) mod 30 if (p' == 29) or (p' == 28 and g > 11) then p = p' - 1else p = p'
Now we need to determine the date of the following Sunday. First we calculate the 'Dominical number', d:
d = (y + (y div 4) - (y div 100) + (y div 400)) mod 7
Note that this is the number from which the Dominical letter is determined, and we calculate d', which is the date on which the first Sunday of the year falls:
d' = (8 - d) mod 7
We already have p, the date of the Paschal full moon in days after 21st March. Next we determine p'' the first date in the year which falls on the same day of the week as the Paschal full moon. First we determine the 'day number' of p with respect to 1st January. This is 31 + 28 + 21 + p = 80 + p.
(Note that we can disregard possible occurences of 29th February, because the calculation of d has already taken this into account, and we shall see that these two values will cancel each other out.)
p'' is then given by the formula:
p''
= (80 + p) mod 7
= (3 + p) mod 7
The difference between d' (the first Sunday in the year) and p'' (the day of the week when the Paschal full moon falls) gives us the number of days that must be added to p to get the date of the following Sunday, which is Easter Day. There is one further subtlety. This number must lie in the range 1-7, rather than 0-6, since Easter is not allowed to fall on the same day as the Paschal full moon. We first determine x', the difference between d' and p'':
x'
= d' - p''
= (8 - d) mod 7 - (3 + p) mod 7
= (8 - d - (3 + p)) mod 7
= (5 - d - p)) mod 7 To force this to lie in the range 1-7, we calculate x
x
= (x' - 1) mod 7 + 1
= (4 - d - p)) mod 7 + 1
We can now calculate e, the number of days Easter falls after 21st March:
e = p + x or
e = p + 1 + (4 - d - p) mod 7 In other words Easter Day is:
if e <>
------------------------------
Fácil, não!?
Claro que, na minha opinião e da minha mulher, eles simplesmente inventam o dia do Carnaval e já sabem que depois é só somar 4 semanas...
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
são uma peçonha.
atrapalham a toda a hora.
e é bem melhor sentir esta morrinha pela manhã refrescar-nos a cara e o corpo.
Ah, mãe natureza!
A melhor parte das nossas vidas?
...define-se e encontra-se nessa fímbria de espaço que medeia o limpar dos beiços e o pousar dos talheres e o café. Ou se quiserem chamar-lhe de outro modo: sobremesa!
new-fashion-icon
As ideias, por vezes, assaltam-nos de uma forma animal e inesperada. Como um urso, portanto. Ou um leopardo. Ou um tigre. Ou um... bom, já perceberam a ideia.
As ideias, por isso, são predadoras, e devem ser escutadas com atenção, porque assim sendo estão no topo da cadeia alimentar (eu sei que isto parece ridículo, mas tentem não se desviar).
Assim sendo, a mais recente ideia que me assaltou de garras espetadas e de forma brutalmente devoradora e que só pode ser um sucesso como fashion-icon é, depois dos fios a segurar os óculos de sol ao nosso pescoço e depois das fitinhas com o telemóvel e as chaves, a nova moda seguir com as dentaduras!
Imagine-se o amigo ali da frente, com a sua alegre, vivaça e alva dentadura pendurada ao pescoço, segura por um belo fio preto ou de ouro, sempre ao alcance da mão, pomposamente exibida para todos verem!
Ah!...
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...roupa larga que nos obriga a dar nós atrás das costas.
é como os atacadores demasiado compridos que temos de passar atrás do tornozelo.
deviam mudar estas coisas.
que maçada.
Paixões
será possível apaixonarmo-nos por uma música, ao ponto de querermos escrever-lhe um poema e enviá-lo por carta às escondidas?
será possível gostar assim tanto de "tarnation", a faixa composta por Max Avery Lichtenstein para o filme?
será possível o Elliott Smith e os Beta Band terem reencarnado num tipo só?
Aniversários
Mas afinal, o que nos leva a organizar as nossas próprias festas de aniversário?
-temos de organizar a festa, confirmar contactos, escolher o local
-telefonar a quem vem e pedir desculpa a quem não vem
-chatearmo-nos com bocas de que fomos bonzinhos ou mauzinhos por termos ou não termos convidado X ou Y
-fazer de cicerone e atender toda a gente com um sorriso
-tratar das bebidas e das pizzas
-receber mais umas cuecas com piadas farsolas e tamanho XXL com uma alegria convicente
-ficar com a casa desarrumada
-limpar a casa
- nas semanas seguintes agradecer (ainda por cima) a toda a gente que foi à festa...
A minha teoria é esta:
Organizamos as nossas próprias festas de aniversário porque simplesmente não temos mais nada para fazer no dia do nosso aniversário, para além de celebrar o aniversário. Não há muitas hipóteses, de facto!
No meu próximo aniversário, já decidi: não vou fazer qualquer festa.
Antes vou fazer uma jangada com cascas de banana e descer o Amazonas a tocar banjolé com os dedos dos pés. Ou isso ou então vou aproveitar para me inscrever numa escola para correcção de caligrafia.
Lembram-se?
Temos a Vista Alegre e temos a Delta, temos a Sagres e temos a Cutipol, temos a Spal e a Renova e a Atlantis e até temos a Porto Editora, temos a Efacec, a Via Verde, a Critical Software e até temos a Compal. Temos marcas boas, pois temos...
...mas deixámos de ter a ?the one and only?, a magnificente e mágica Molin!
Como é possível, ó dramática, desterrada tragédia, termos perdido a Molin!?!?
Ah pois, porque muitos de vocês não sabiam, não é...
Esqueceram-se, esqueceram-na.
A Molin morreu. Há alguns anos atrás, é certo. Despediu-se de nós. Uma marca que até dava lucro. Uma marca com marcadores de 16, 36 e até 100 cores! Ena! O regozijo de todos nós, há uns anos atrás, putos sedentos de abrir o presente no Natal e descobrir essa arma infalível, essa inveja da escola toda, esse pack-giga-mega de marcadores com cores infindáveis! As horas perdidas só a decidir que tonalidade de azul!
Oh! Enfim...
Valha-nos agora o Photoshop.
Críticas
O problema das críticas nem é tanto poderem ser injustas ou magoarem alguém, mas sim o facto de serem intragáveis quando acompanhadas de azeitonas verdes ou fatiadas e com queijo em pão integral.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
...mesas sem um crochetzinho.
Toda a gente sabe que uma mesa ganha imenso se tiver em cima uma toalhinha em crochet.
Até a sala parece outra.
Entroncamento
Acabadinho de chegar ao fim da estrada e sem saber para que lado ir.
Acham que volte para trás?
Fantasmas do Medo
É curioso como a nossa vida se pulula de fantasmas.
Em crianças temos medo do escuro e nem nos ocorre atravessar o corredor sem as luzes ligadas. Sabemos também, com toda a certeza, que debaixo da cama e no armário os fantasmas se escondem, à espera que por um acaso abramos as portas ou espreitemos, para nos atacarem.
Depois crescemos.
Somos jovens e os fantasmas transformam-se. É o pânico dos exames. São as desilusões amorosas. É o medo da derrota. São pais inimigos ou a simples e avulsa vontade de ser.
Depois crescemos.
É poder ficar só enquanto todos se juntam. É perder-se enquanto todos se encontram. É partir quando todos regressam. E são as dívidas. São as frustrações. A quebra da paixão. A rotina. A falta de rumo. A perda do prazer.
Depois crescemos.
É a velhice. São as doenças mortíferas. É a morte. A possibilidade da perda do outro. A solidão. A morte e mais uma vez a morte. E a solidão. A saudade. E a morte uma vez mais. E a solidão. E o fim.
?Diz o provérbio chinês que os cães ladram não por valentia mas por medo, e diz Thoreau que a maioria dos homens vive vidas de silencioso desespero. O que me faz pensar, afinal, em quantos de nós são diariamente assaltados e convidados pelos seus fantasmas - secretos, soturnos, silenciosos, escondidos. Todos irmãos no medo e, contudo, raros de nós capazes de rugir e de rosnar, preferindo o refúgio amedrontado e a coragem de querer lidar com o circo de paranóias e fantasmas aglomerados sozinhos.
E poderemos algum dia viver sem o fantasma maior? Poderemos algum dia nascer, viver e morrer sem algum dia conhecer o fantasma do medo?
Ou serão afinal, tais fantasmas, imprescindíveis para aqui e ali, no dia, na semana e nos anos, encaminhar-nos para outras acções, outras decisões, quem sabe até para o caminho certo? Poderão, isso mesmo, ser os fantasmas do medo nossos amigos? Não seríamos todos, talvez, piores pessoas se totalmente despojados de medo?
Rentrée
Setembro a caminho. O último trimestre à espreita. O Natal ao fundo. As editoras discográficas a salivar e a esfregar as mãos. As bandas a fechar alinhamentos e nas fábricas o amontoar de pilhas de novos álbuns, prontinhos para reproduzir, embalar e distribuir.
Ao mesmo tempo, algures no planeta, algumas dezenas de almas bondosas remetem para os servidores com acesso público as primeiras cópias das criações musicais artísticas. Livres. Totalmente livres. Completamente livres.
É por estas e por outras que se o E-Mule estivesse cotado na Bolsa, em Setembro, as acções subiriam entre 20% a 30%. Mínimo, mínimo...
escrever
sabes que tens um lado para isso quando não te importas de estar só numa tarde de sol simplesmente a olhar o mundo à tua volta.
A minha mulher odeia e eu também não gosto...
(Brooke Shields)
...tufões, tornados, ciclones.
Dão cabo de qualquer etiqueta e transformam qualquer cabeleira na próxima tendência a ser copiada por Collies, Poodles, Bichon Frises e , claro está, os Pequinês.
Reviews
Apoio a criação, à semelhança do que é feito nos jornais com o cinema e a música, de Reviews com estrelinhas e tudo para os políticos da nossa praça e suas medidas; e isto semanalmente.
Seria, creio eu, quase mágico, ver por exemplo os críticos do Público avaliarem e pontuarem devastadoramente a última medida do Sócrates face a Godard e à Nouvelle Vague ou então ler a tese do Nuno Galopim sobre como foi António Costa influenciado pelos Kraftwerk ou pelos Einstürzende Neubauten.
Caraças, como seria bom, à quinta-feira, ir a correr e ver que a medida do novo ministro das Finanças tinha levado 4 estrelas e ver toda a gente a correr para ler a medida no Diário da República mais próximo de si!...
Personalizações
Seria extremamente interessante ver alargada a perspectiva de personalização de alguns objectos para outros. Já muita gente personaliza os toques dos telemóveis, optando por uma melodia de entre as 20 que vêm com o telefone ou criando as suas próprias, fazendo o download da net.
Acho que o mesmo poderia ser feito com os telefones da empresa. Seria deveras interessante! Da Shakira à banda-sonora do 007, não só ficava facilitado o reconhecimento de cada telefone como ainda aprofundávamos o conhecimento sobre os colegas.
Eu até já sei o que eu punha a tocar no meu! Oh, sim!:
"Vickie, Vickie Hey, Hey Vickie, Hey!..."
...quem sabe, viria finalmente a tão desejada promoção.
Notícia hoje no DN (suplemento Economia): (4)
" BCP e EDP aquecem Lisboa "
A-ha!
Apanhámos os incendiários!!!!!!!!!
Notícia hoje no DN: (3)
" Holanda: Descoberto novo texto de Einstein "
Eu descobri no outro dia a minha Sebenta da 4.ª classe.
Conta?
Notícia hoje no DN: (2)
" 'Boeing' caiu por falta de combustível "
Pudera, ao preço a que ele está, a malta tem de andar a esmifrar o depósito da reserva...
Notícia hoje no DN:
"Endividamento autárquico triplicou no 1.º semestre"
então e eu!?
então e eu!!!!!????
PROCURA-SE:
D.Rodrigo oficial, do Algarve; a última vez que foi avistado trazia prata de cor vermelha, apertada em cima numa espiral, a envolvê-lo; o sujeito em causa é doce, produz bastantes calorias e avisam as autoridades que pode ser potencialmente perigoso, sobretudo para diabéticos; a sua constituição é fofa e constitui-se principalmente de fios de ovos, açúcar e amêndoa triturada; Desprovido de membros, as autoridades policiais estudam ainda o mistério de como o sujeito terá conseguido escapar-se e pôr-se em fuga; Gentes locais do Algarve reclamam misericórdia ao D.Rodrigo a monte, preferindo apontar o dedo ao senhor Manuel Fontes, cujos métodos pouco higiénicos na confecção e aperto violento das pratas aos D. Rodrigos parece ter estado na origem deste súbito desaparecimento.
Blogs
O que é a tristeza, senão a ausência de alegria?
O que é a pobreza, senão a ausência de dinheiro?
E o que são as palavras senão a ausência de silêncio, e de páginas brancas, e de olhares mútuos a trocar desejos?
O que são os blogs senão a ausência de livres conversas, senão a ausência de uma aproximação física, palpável, carnal, senão um recurso, um meio, uma forma, um desespero?
Um alívio, uma esperança.
E o que é a esperança senão a crença na incerteza?
Jessica Alba - - O Prometido é Devido...
...e o meu primo Tiago, tal como os assíduos leitores do Bla-Bla, bem o merecem.
Ora cá está a rapariga no início da nossa sessão fotográfica:
...e depois, tal como prometido, 'totally naked'
(ah estavam à espera que fosse de frente, hein!?, pois, pois...)
Custódias
A minha mulher diz que o responsável pela má centrifugação da roupa de lã foi minha.
Diz que a roupa vai ter de ficar mais um dia a secar, pendurada. E tudo por minha culpa. Mais: vai à Segurança Social da Junta de Freguesia onde casámos apresentar queixa contra mim e tentar que eu perca a custódia sobre todas as peças de roupa com lã lá de casa.
Eu juro que não tive culpa. Só disse que centrifugação a mais faz encolher a roupa de lã... Enfim, talvez nós homens não estejamos, de facto, preparados para tudo.
Felizmente, para mim, a maior parte da minha roupa é de algodão e só tenho uma camisolinha muito fofa, que é cor-de-rosa e de caxemira...
A confusão dos saldos
O problema dos Saldos, para mim, é que destrói por completo toda a realidade até aí existente e consistente à minha volta. Até aos Saldos, eu sabia reconhecer o João a um quilómetro de distância, porque conhecia bem aquela t-shirt de feira que ele comprou, e também via logo que ali ao fundo vinha a Fátima com o seu casaco amarelo-canário...
...mas depois dos Saldos, tudo muda. O mundo afável e carinhoso que me tratava tão bem e me facilitava a vida desaparece, morre, extingue-se. E há que começar de novo. O João tem camisas novas e a Fátima comprou um casaco verde-alface. Toda a gente veste cores idênticas na rua e a confusão é geral!
Não minto se disser que não raras vezes entro em pânico. Eu mesmo, ao usar roupa nova e na rua ao me ver reflectido num espelho, por vezes não me reconheço!
É marado.
Muito marado...
Profissão lixada
Há uma profissão desconhecida no mundo inteiro, porque só existe no Brasil e numa ou duas produtoras do Bali. Eu soube dela porque tenho um amigo que trabalha na Rede Globo. No Brasil, claro, não no Bali...
Há lá um gajo pago a peso de ouro cuja função dele, única e exclusivamente, é a de decidir quando se corta para intervalo e, sobretudo, onde termina cada episódio diário.
É uma tarefa lixada!
Escolher aquele preciso instante em que toda a gente saliva e aí cortar o barato de toda a gente. Deixar as pessoas, em casa, a gemer de suores frios, sofridas por não saber o que vai acontecer e a ponto de vender a própria mãe só para saciar a curiosidade! Objectivo: reunir cada vez mais viciados em frente da TV no dia seguinte, e seguinte, e seguinte...
Não é para todos, não senhor.
Eu tenho andado a treinar.
Por exemplo, hoje, este post vai terminar assim:
-Amanhã, não percam! Fotos da Jessica Alba toda nuazinha!!!!!!
Qual é a melhor profissão do mundo?
Qual é?
Eu digo-vos qual é!
É claramente a de DJ!
Porquê?
Eu digo-vos porquê.
Porque é das poucas, talvez a única, que permite à pessoa, qual agente secreto, ter uma nova identidade, qual phoenix renascida arrancar-se das cinzas para uma nova vida!
DJ que se preze deixa de se chamar Pedro ou João, e pode, com toda a liberdade do mundo, ser o Chest Press, o Leg Curl Bass, DJ Bibatronic, DJ Spooky, ou então ser o Swamp ou o Shadow, ser o Dolores ou o Marky, ser o Mania Sin ou o Tronic Feast...
Ah!
A maravilhosa rendição a isto, eu digo.
Uma vénia.
Ah, liberdade...
Ah, a adoração dos demais!
Atacadores, de novo os atacadores...
Porque é que os atacadores das sapatilhas são sempre iguais?Não digo iguais-iguais, do género iguais na forma, na cor e etecetera; Digo iguais no comprimento.
Qual é a justiça de, para o mesmo modelo de sapatilha, seja ele um 38 ou um 46, os atacadores serem sempre iguais no comprimento!?
Coitados dos tipos que calçam o 46! Têm mais casas por onde passar os atacadores e resta-lhes um coto de atacador, uma coisinha minúscula de corda onde agarrar com a ponta das unhas e conseguir, miraculosamente, dar um nó que se veja! E tipos que calçam o 46 não têm propriamente mãos pequenas...
Já para os desgraçados de pés pequenos que calçarem o 38 vai-lhes sobrar tanto atacador que só poderão, incontornavelmente, dar seguimento à moda xunga de passar o atacador por trás do tornozelo, num claro gesto de homenagem aos anos 80 em que, enfim, as calças eram em forma de cone e os casacos exibiam, espampanantemente, essa mais do que magnífica e mágica invenção da alta costura: os chumaços.
Encantador de Serpentes
O mais importante num Encantador de Serpentes não é o olhar penetrante nem tão pouco a arte de tocar flauta, mas sobretudo a marca das pilhas da cobra mecânica.
Jogos de futebol de 4 horas
Os jogos de futebol, a meu ver, deviam ser aí de 4 ou 5 horas e com vários intervalos.
Não é que eu adore futebol.
O que eu adoro mesmo é não apanhar trânsito nas estradas.
E durante o futebol nunca há trânsito.
Se 'antes' impera o caos, 'durante' reina o silêncio, a calma, a harmonia, a tranquilidade, a paz e o sossego nas estradas.
Por isso, aqui deixo o meu pedido: façam jogos maiores, inundem os estádios e as emissões de TV. Deixem as faixas de rodagem desimpedidas. Vão ver que até diminui o número de acidentes rodoviários! Se mais ninguém agradecer, eu agradeço.
Consultório
Toda a gente sabe que a DRIVE A: é das disquetes e que a DRIVE C: é do disco rígido e que a DRIVE D: é do CD-Rom e que a DRIVE E: ou F: é do DVD-Rom.
Mas onde raio se perdeu a DRIVE B: !?!
Hipocondríacos
O problema dos hipocondríacos não é estarem sempre a pensar na doença, mas com isso estarem constantemente a esquecer de tomar os remédios.
Há limites!
arroz de polvo frio, ainda vai.
miúdas banhosas com calças justas e de cintura descaída, até que escapa.
agora, ópera cantada em português?!...
...tenham a santa paciência.
Argh......
O que de mais horrível vos pode acontecer é, na primeira e plena refeição com a vossa cara-metade, ficarem com um fio de comida presa entre dois dentes, sem o conseguirem tirar. Posto isto, restam poucas alternativas para não sucumbir ao fracasso. Ideias práticas para por em prática são:
a) não abrir demasiado a boca ao sorrir, para que ela não veja o fio de comida
b) evitar pedir palitos; o sofrimento pode ser atroz, mas a vergonha de a ter a ver-nos a palitar os dentes arrasa por completo qualquer hipótese de um beijo no final da noite
c) jamais optar pela unha do mindinho!
d) ir esfregando a língua sobre o fio de comida; água mole em pedra dura... -> a consequência mais comum, aqui, é ficarem com os maxilares dormentes, dependendo do número de tentativas
Recentes descobertas, ainda a carecer de investigação mais profunda, confirmam que a melhor opção para que tal nunca suceda seja pura e simplesmente esquecer o restaurante e optar antes por um bar.
Vestuário
Já se aperceberam da mais difícil e mártir peça de vestuário? Daquela que mais trabalho tem, e do mais difícil?
Obviamente. É isso mesmo.
São os sapatos.
Pensem nas atrocidades físicas. No desgaste moral. No sacrifício. Em todo o orgulho e auto-estima que têm de engolir quando correm por campos lamacentos, quando caminham por passeios minados de cocó de caniche, enquanto aguardam que o seu dono, em pé, no WC, os molhe com os salpicos...
Ao fim de uma semana, são quilómetros e quilómetros de esforço!
E perguntam vocês: como podem eles, afinal, sob tamanha humilhação, sob tamanho desgaste e trabalho forçado, não querer fugir?
A resposta é: eles tentam fugir. Tentam mesmo. Mas algures, no tempo, as suas tentativas tornaram-se quase votadas ao fracasso, quando um sapateiro francês inventou os atacadores. A partir daí, e com o subsequente surgimento das sapateiras, em casa, dos armários com portas, foi-se tornando evidente aos sapatos que muito dificilmente conseguiriam voltar a fugir e a deixar-nos com os pés enfiados na merda.
Salvé, sapateiro francês!!!
Salvé!
Pó, esse malvado
A mais grave ameaça nos dias que correm e a mais perigosa, até pela sua camuflada aparência inofensiva, é o pó.
Ali está ele. Instalado nas nossas casas. Nos nossos carros. Entranhado nos nossos pêlos do nariz. E quem é que se preocupa em eliminá-lo de uma vez por todas!?
Ninguém.
Porque não há qualquer hipótese de o eliminar.
Todos se contentam em apanhá-lo. É por isso que surgiram aqueles panos maravilha, que os agarram nos pêlos mágicos, os prendem na sua malha de filamentos ventosianos e dali não deixam o pó sair.
Mas o pó é um espertalhão. Um grande finório. Um bandido de primeira água. Um vil! Porque ele sempre encontra uma maneira de fugir.
Note-se, por exemplo, nos últimos séculos, e na incrível capacidade reprodutora do pó. Ainda nem há 1000 anos apenas um décimo da população tinha casa, e o pó era então exclusivo e praticamente desconhecido das massas. Mas hoje somos biliões. O pó soube crescer. Modernizar-se. Adaptar-se. E é assim que hoje, com total eficácia, se instala nas casas de todos.
Uma praga!
Passamos a vida a enclausurar o pó em panos, como se fechássemos uma bruxa num espelho. Mas ainda não aprendemos que com o pó não se brinca. Ai não senhor! Basta ver como todos os anos é avassaladora a sua sagacidade, a sua capacidade de conquista, infiltrando-se dominativamente em toda e qualquer frincha deste planeta.
Não me coíbo de afirmar, com total segurança, que o futuro, tal como hoje o prevemos, é total e completamente impossível. Porque o futuro pertence à completa, arrebatadora e estarrecedora ascensão do pó como espécie dominante.
Humanos: cuidem-se!
só mais um!
Pelos vistos há mais um planeta no nosso sistema solar.
O décimo!
Está bem longe, bem para lá de Plutão, o que provoca algumas circunstâncias bizarras; pelo menos para o nosso modo de ver o lado prático da vida.
É que o dito planeta, ao contrário da Terra, não demora 365 dias a dar a volta ao Sol, mas sim uns bons 530 anos.
Leram bem: anos.
Reportando-nos à nossa realidade 'terrestre', significaria que cada estação do ano teria uma duração de qualquer coisa como 130 anos!
Ou seja, ou muito me engano ou eu, que nasci em Novembro, passaria o raio da minha vida toda a usar camisolas de lã e agarrado aos lenços de papel.
...DA-SE!!!
Consultório de Maria:
Tenho um sino dentro da cabeça e quando olho à volta vejo apenas elefantes cor-de-rosa que cantam "Oh Carol! I was just a fool...". Seja como for, isso nem acho muito mau, porque ontem passei o dia todo a verT-Rexs mascarados de Boy George e a cantar o "Candle in the wind", o que por si até era porreiro, o mau mesmo eram as roupas do Boy George... perdão, dos T-Rexs.
Assim como assim, hoje já me deram alguns choques eléctricos e sinto-me muito melhor. Apesar dos elefantes cor-de-rosa ainda se manterem, vão agora alternando entre os maiores êxitos dos ABBA e o "O-bla-di O-bla-da..." dos Beatles.
Estarei estéril?
Palavras de que gosto e uso pouco porque sou sopinha de massa e cuspo-me todo:
- Adstringente -
- Espectacular -
- Pistaccio -
Humm...
Se em todas as grandes empresas há uma Equipa de Manutenção, porque é que não há também uma Equipa de Pétenção?, ou de Pernatenção, ou até mesmo de Braçotenção?
Juro. Não percebo.
Embuste do Século
O maior embuste do século XX (que já lá vai, sniff... sniff...) e ainda hoje se mantém bem vivo são os SALDOS ATÉ 50%.
Sim. Leram bem: 50%!!!
Uau... Parece bom, não é?
Pois é.
Esqueçam.
É tudo uma farsa. Um plano diabólico e maquiavélico. Afinal, quantos de vocês já conseguiram, efectivamente, comprar peças de vestuário decentes a metade do preço? Quase ninguém. Porque a palavra-chave ? ATÉ ? está lá por alguma razão.
Podemos encontrar peças a 40%, a 35%, até a 49%... Mas só se chamarmos o gerente da loja ele nos encaminhará, de sorriso nos lábios, avidamente satisfeito pelo seu plano funcionar às mil maravilhas, e então nos mostrará, só por precaução, na moribunda cesta lá dos fundos, umas cuequinhas velhas e mal cosidas que ele ali colocou, escondidas sob mil e um artigos igualmente velhos, com o preço a metade do original.
Não vale a pena, malta. Deixemo-nos ficar pelos 35% e sejamos felizes. Afinal, o que são os saldos quando comparados com um bom discurso monocórdico do Sampaio?
Estranho caso de vida...
-É haver certas coisas que se amam de morte e estas saberem melhor quando menos se pode gozá-las: ou como exemplo ? adorar dormir, e a cama sempre saber melhor quando temos de ir trabalhar.
Simão
O Simão é um desses tipos que por aí anda. É um tipo. Certamente sabem do que falo. Anda por aí. Tão simplesmente.
Óculos 'à man' a cobrir os olhos e parte da testa. Diariamente apurando o corte das patilhas mas não aplicando o mesmo zelo à barba, de dois ou três dias...
O Simão diz-me, não raras vezes, que ele irá mudar o mundo.
Diz que "se não fizer nada na vida, o colapso financeiro acabará por estrangular o progresso capitalista e extinguir todos os dirigentes fascistas"...
Eu acho estranho ele dizer isto e ao mesmo tempo estar a bater com a ponta da faca no intervalo dos dedos da mão aberta, enquanto espuma da boca como se tivesse engolido cianeto. Mas nem é esta saliva exacerbada que me chateia. É mesmo o facto de ele insistir em recitar versos da Carmina Burana ao mesmo tempo. Porque aliar o comunismo radical a um desejo de auto-mutilação já é mau, mas ter o corpo a dar sinais de alergia e ainda assim regar de saliva quem por ali perto até um dia amou a composição de Carl Orff... isso já é demais.
dúvida existencial?
afinal, se os vampiros não podem apanhar sol, como raio é que ficam morenos? não me digam que é do solário ou do novo auto-bronzeador da L'Óreal!?!
Desculpe, importa-se de repetir?
Acho maravilhosa a última campanha de Marketing do Modelo e Continente, também apelidada de "0% de IVA".
Reza a dita que, no final, depois de pagarmos a nossa conta, é-nos dado um papelucho com o total de IVA que gastámos, papelucho esse que serve como nota de crédito para lá voltarmos e gastarmos em compras. É mais um desses estratagemas para passarmos a vida a gastar dinheiro, mas enfim...
...O bom, bom, esse bom mesmo, esse bonzarrão glutão e alarve nem é, para mim, o benefício monetário, mas sim o engrandecimento de 'conaissance', esse avultado Saber (com 's' grandalhão') que ganhei.
Pois com tal acção desperta-se a curiosidade de olhar para o papel e ficar a saber, afinal, que raio de produtos pagam 5, 12 e 21 por cento de IVA. E de que outra forma ficaria eu saber, ó meus amigos, que a Coca-Cola tem 5% de IVA (taxa mínima) e o Açúcar, esse mesmo, o pacote de um quilograma, tem IVA de 21% (taxa máxima)!?
Ah pois...
Vão lá ver, vão lá!
Eu já vi.
E sabem que mais, tem sido um forró lá em casa, a ferver coca-cola para depois desta evaporar rapar o fundo do tacho e recolher o belo do açúcar! Os bolos, esses, é que andam com um sabor esquisito e não ficam tão fofos...
WAV, MP3, WMA...
Recebo na caixa de mail um presente - um belo de um attach!
Olho a extensão do ficheiro e reparo que se trata de um WAV - Uau!, penso eu - Vamos ter música. Mas por engano ou azelhice, ao abrir o ficheiro, reparo que a faixa tem apenas dez segundos de......... silêncio.
Contudo, deixando-a em loop, acabo enternecido por ela, embevecidamente levado por esses mesmos dez segundos de silêncio a tocar no Winamp sem cessar. E penso de novo, agora por fim: é a melhor experiência do mundo!
Agora, sempre que preciso de silêncio aqui no trabalho, é muito mais simples. Basta-me dar dois cliques na faixa e deixá-la tocar vezes sem conta para ter todo o silêncio do mundo. Ah!
Serafim
Estive com o Serafim de novo. O Serafim (para quem não o conhece), acha-se o criador da palavra "objectivo". Já lhe falei de Barthes, da linguagem e dos signos, até dos Fenícios, mas ele não me liga nenhuma. Diz que foi ele quem inventou a palavra ?objectivo? e acabou-se.
Tem-me contado como tudo surgiu. Estava a comer uma pêra abacate com limão quando em pleno prolongamento do jogo da selecção nacional reparou que uma miúda estava no meio das bancadas a mostrar o peitoril...
...isto é o que ele diz. Cá para mim tudo se deve ao arroz de polvo, que o Serafim insiste em fazer com lulas. Mas enfim. Hoje o Serafim vai dar uma palestra na Fundação Calouste Gulbenkian.
Eles na Gulbenkian ainda não sabem. Mas ele vai lá.
Eu, por acaso e por azar, vou ter de ir entregar umas cassetes ao clube de vídeo. Senão, iria certamente ouvir o Serafim. Não há que perder a rara oportunidade de ver a discursar ao vivo o inventor do ?objectivo?. Mas, tal como o Serafim diz, o que é isso comparado com o tipo que inventou o clíster?
Problemas, oh-oh!
O problema de não saber combinar as cores da roupa ou não saber vestir-se minimamente bem não tem origem daltónica nem económica. Nem mesmo nada a ver com excesso de sono acumulado.
O problema é mesmo termos de usar roupa.
Eu nunca vi um gajo nu desarranjado.
E ponho aqui a proposta: encontrem-me um gajo nu que esteja mal vestido e eu encontrar-vos-ei um milhão de euros!
A magnífica espécie
O que não cansa de me espantar na nossa espécie é a imensa variedade de maneirismos e a incomensurável diferença de cada pessoa relativamente ao mais próximo, isto quando começamos a atentar nas suas particularidades.
Dirão alguns, eu incluído, que são precisamente essas magníficas particularidades que nos fazem apaixonar por alguém, não empatizar com outrem, adorar os jantares com mais uns quantos e abominar de morte quando tem de se ir visitar este ou aquele.
Talvez tudo, afinal, parta dessas minúsculas partículas individuais e únicas que nos definem a cada um de nós e nos tornam reconhecíveis e inconfundíveis aos olhos dos outros. Mesmo que depois não consigamos expressar por palavras certas o que de facto nos apaixona nessas pessoas e caiamos todos nas vulgares expressões de ?é um tipo muito porreiro? ou ?adoro conversar com ele?.
Enfim, talvez pareça uma simples reflexão com tanto de banal e vago como de filosófico. Mas tem vindo a ser, para mim (se é que ?mim? interessa ou interessará alguma coisa para a história dos homens algum dia) um ponto assente na ordem dos trabalhos de cada dia, com minutos mágicos dedicados à observação atenta, nunca sem um sorriso, dessas preciosas manifestações emocionais e físicas das pessoas, nessa espécie de B.I. subtil e iniludível que me apraz descobrir e registar.
Vá-se lá saber porquê.
O meu psiquiatra diz que eu não ando lá muito bem... mas também com uma perna coxa isso nunca será fácil, certo?
lotto
alguém sabe a chave do totoloto para esta semana?
se souberem, por favor digam-me, ok?
obrigado.
Messenger
Conheci há poucos dias um tipo que tinha 150 contactos no messenger. Leram bem. 150.
O que eu creio ser fabuloso numa situação como esta (e creio também ser essa a razão para ele ter tanta gente adicionada) é o subtil e delicodoce prazer de ter de sacrificar pessoas de cada vez que quer adicionar uma pessoa nova.
Como será que ele faz? Enviará um mail a todos os contactos a dizer "Caros amigos, recebi uma proposta de uma amiga para que eu a adicione à minha lista de messenger. Como a mesma já está cheia, significa que um de vocês terá de ir embora. Por isso, nas próximas 24 horas estou receptivo a propostas monetárias para os que quiserem manter-se na minha lista. Para os que não o fizerem, o final, esse, será trágico..."
Maravilhoso.
A partir daqui, tudo será possível.
Sei lá. Quem sabe não passamos a fazer o mesmo com os contactos de telemóvel. Afinal, meus amigos, deve ser mesmo verdade que a fama e o ser-se famoso compensa. Isso e conhecer alguém que trabalhe na lavandaria mais próxima e nos faça descontos porreiros na lavagem a seco de tapetes.
Comida saudável
O meu tio Godofredo voltou a meter-se nos hambúrgueres sem sal nem mayonaise ou qualquer tipo de molho. Confesso que me sinto vexado. É como ser benfiquista e ter na família um irmão mais velho daltónico que tem por isso que ser à força do F.C. do Porto.
Não acho bem.
Numa sociedade onde todos teimamos enviesar e fugir aos conselhos sábios, onde sempre preferimos uma boa gordura, haver quem tão perto de nós nos chame para a saudável obsessão pela cautela parece-me, no mínimo, ultrajante.
Quem se julga ele para se pôr a comer assim? Acaso pensa que é mais que os outros? Qual é o problema de comer hambúrgueres mal passados, com ketchup e mayonaise, acompanhados de um pacote XL de batatas fritas?
Já andamos todos a falar mal dele pelas costas. Não é que sejamos cobardes. Ele é da família, porra! Se a maioria achar que está mal, nada nos impede de o sovar à vontade. É apenas porque temos pena dele. No fundo, as coisas nunca mais foram as mesmas desde que ele perdeu a sua colher preferida para comer iogurtes líquidos.
Mas isto de ter que aturar familiares terá também o seu limite. Ou isso ou qualquer dia ainda nos tira as rabanadas na ceia de Natal e as substitui por torradas com mel. E isso aí vai ser o bom e o bonito... Não me levem a mal. Nem a mim nem à restante malta que tem andado a falar destas coisas. O tio Godofredo até é boa pessoa. Mas tende a sê-lo menos quando temos visitas e insiste em andar descalço lá por casa.
O que tem uma coisa a ver com a outra? Ui! Isso nem eu me atrevo a perguntar. Mas não deve ser nada de bom...
Enfim. A verdade, no final de contas, é esta: a matemática sabe dos números e as rezas fazem-se sempre melhor ao final da tarde.
Fiscal
O meu sonho de vingança laboral é um dia destes transformar-me num desses fiscais da Carris, de fato azul, gravata e camisa branca. Mas o sonho não inclui andar a pé e aos trambolhões pelos ditos Bus amarelos. Nada disso. O brilhante da ideia seria assumir essa função mas aqui, aqui mesmo, na empresa!
Ah, sim! Andar pelos corredores e vasculhar os gabinetes! Conferir cartões e indumentárias com o poder autoritário suficiente para pôr toda a gente em sentido e poder mandar para a recepção com uma multazinha quem não traga meia branca ou tenha a foto do cartão da empresa com riscos; isto já para não falar em erros ortográficos! Olé! Isso é que seria o bom e o bonito! Seria, seria!
-Ó faxavôr! O Senhor por acaso sabe que tem Técnico Administractivo mal escrito, não sabe? É que não leva ?c?... Pois é... Parece que temos aqui uma situaçãozinha muito chata. Temos, temos... Pois fique agora a saber que vamos ter de lhe passar uma multazinha; vão ser menos 15% do ordenado este mês...
Ah!
Sim!
Uma posições de terror absoluto!
Ah! Ah! Ah!(leia-se isto com riso maquiavélico e esgar tresloucado a caminho do sanatório)
PS: porque é que as pessoas com cargos de declarado poder abusivo sempre tratam as coisas pelos diminutivos? Situaçãozinha... multazinha... No mínimo: estranho.
Como nasceram os telemóveis
Já toda a gente sabe que foi na Finlândia que nasceram os telemóveis, mas ninguém sabe porquê.
Ora bem, na Finlândia, quer dizer... a ideia nasceu na Finlândia, pois claro, mas o primeiro telemóvel foi feito no Japão, está claro! Só que foi na Finlândia que o senhor Hamikazi, japonês de gema e clara, teve a brilhante ideia.
Como sabem, na Finlândia é noite durante metade do ano. E eis que uma noite o senhor Hamikazi acorda com o toque do telefone, e sem ver peva passa metade do quarto aos trambolhões. É então que ele se lembra de criar uma lanterna portátil. Mas lembra-se também que ninguém anda com uma lanterna na mala por prazer ou para quando falta a luz. Esta lanterna teria de ter alguma utilidade. Podia, por exemplo, ter uma agenda telefónica...
Ora bem, daqui ao conceito de um telefone portátil com um ecrã, foi um saltinho. O que para um japonês não é nada difícil. E foi assim que os telemóveis nasceram. Na Finlândia, pois claro. Essa terra de grandes chouriços de bode azul e vacas malhadas de cor-de-rosa. Ah, Finlândia! Finlândia!... Quem não conhece as belas mulatas da Finlândia...
Esses japoneses! Sabem mais do que aparentam, os sacanitas!
comic-strip&tease #17
-Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a Casa da Música no Porto teve uma grande derrapagem orçamental, que ainda falta um fosso para a orquestra, um plano a longo prazo, muitas obras, acessos parta os deficientes e que foram cometidas bastantes injustiças a muitas pessoas. Mas, tirando isso, estamos todos de parabéns.
-Imagino o que seria preciso para não estarmos...
Torneiras auto-reguladoras
O que eu adoro esta invenção!para além da questão ecológica e da poupança, é mesmo a parte da fantasia que me interessa.
Sabem do que eu estou a falar, certo?
Este tipo de torneiras refere-se às que são usadas nas casas-de-banho públicas, onde a gente dá uma leve pancadinha e elas ali ficam, a jorrar água, mas apenas por um breve período de tempo, fechando logo de seguida o jacto de água fria com que tanto nos apraz lavar as mãos no Inverno.
Mas há uma situação fantástica, no que refere a estas torneiras, e que é o mundo de fantasia que nos despertam.
É que a maioria delas são programadas por técnicos da CIA.
Nem mais.
Os senhores da Roca ou da Gröhe ali vão instalar as ditas torneiras, mas depois a programação do tempo necessário à lavagem das mãos, isso, aí, já é da competência da CIA.
E é fantástico!
A maioria desses técnicos treina-nos então para uma missão quase impossível: lavar as duas mãozitas em apenas 10 segundos!
É fabuloso!
Podemos imaginar-nos então como um agente infiltrado, que chegou ao cerne da caixa-forte do inimigo e tem apenas 10 segundos para entrar no cofre, roubar o busto milagroso e sair dali incólume e indetectado.
Se nas primeiras tentativas ficamos com as mãos cheias de sabão e espuma e temos de recorrer à leve pancadinha mais uma ou duas vezes, com o tempo aperfeiçoamo-nos e tornamo-nos agentes da CIA profissionalíssimos! 10 segundos tornam-se então uma eternidade! Porque já fazemos aquilo em 5 ou até mesmo 4 segundos!
É, de facto, maravilhoso.
O meu recorde pessoal são 3 segundos e 44 centésimos. Mas não vos vou aqui revelar como... Isso são segredos da profissão.
Contudo, deixo-vos os meus votos de confiança. Persistam, amigos! Continuem a persistir! Vão ver que conseguem!
(cont.)The end, my friend
E se vocês fossem fruta? Como preferiam acabar os vossos dias?
É que reparem: de facto, a fruta não tem grandes alternativas.
Não tem mesmo.
Senão, vejamos em detalhe as formas infelizes e dolorosas de terminar os seus dias como peça de fruta:
A) esmagamento- a dita e rechonchuda laranja é lançada para uma maquineta qualquer que a pisa e espreme até ao mais pequeno gomo, até à mais pequenina fibra, até que nem uma só gota de vitamina C mais saia dela; o processo reporta-nos aos mais cruéis actos de tortura que o homem, e só o homem, é capaz de infligir.
B) apodrecimento- o mesmo é dizer que ninguém gosta de nós e somos vetados ao esquecimento; ali ficamos, depois de uma vida inteira dedicada a crescer, inchar e formar-se o corpo em pleno, ali ficamos depois pendurados, numa espera interminável, qual Romeu desesperado, a ver as mãos chegarem e partirem sem nunca nos escolherem; até ao dia, esse dia fatídico em que caímos do ramo, velhos, moles, a casca a acusar já bolores invasores, e mesmo depois dessa queda dolorosa e desse choque com o solo, ali ficamos, eternamente, a ser devorados pelas bactérias, pelos insectos, lentamente a morrer e a ser consumidos pela terra, em total e completa agonia silenciosa...
C) trituração- imaginem-se uma banana, amarela, viçosa, longa, macia... agora imaginem cair numa plataforma que vos leva num suave tremelique por um breve passeio, e depois, bem, depois é o que já se sabe ? quatro ou cinco hélices do aço mais afiado que há a girar, onde vocês cairão e serão completamente desfeitos em pedaços, desde a fímbria da vossa casca fibrosa ao mais delicado, dócil e lamacento corpo de banana madura...
D) mastigada- (igual à trituração, só que pelo caminho seríamos temperados, regados e depois o acto de nos desfazer seria gradual, lento e doloroso, com a agravante de termos de levar com o hálito pestilento de alguém).
Haverá certamente muitas outras formas de acabar como as peças de fruta. Haverá certamente ainda o caminho da faca, os ácidos, ou, simplesmente, ser enterrada viva, apenas porque se faz parte de um excesso de produção...
Seja como for, meus amigos, quanto a vocês não sei, mas eu, se fosse ser vivo sem cérebro, preferia muita coisa; menos ser fruta.
Concentrados
Caramba, corrijam-me se estiver errado, mas... se a malta apregoa por aí que os champôs com concentrados de frutos é que lavam bem, porque é que não esquecemos os champôs de uma vez por todas e passamos simplesmente a lavar o cabelo com umas quantas maçãs ou uns gomos de tangerina!?
A sério.
Qual é o grande problema?
Partamos logo para a raiz do problema. Usemos o sabão Claro para tirar a gordura e depois façamos um batido de banana com morango e despejemos tudo em cima da guedelha. Ficaremos muito mais bem servidos. E acabamos por contribuir para o crescimento dos pomares. O que é excelente. Sobretudo com tanta fruta por aí a estragar-se.
Outras coisas que eu acho piada nos concentrados de fruta são:-o que é o concentrado?-como é que se obtém o concentrado?
Será que a explicação lógica e simplista resolve o dilema? Será que algures, no país, há fábricas onde a malta esmaga a fruta e depois aperta o sumo todo muito bem apertadinho e o vende assim, em garrafinhas sob pressão, para fazer sumos e champôs?
(cont.)
A culinária
A vantagem de ver um bom prato de pernil assado no forno na televisão é que o raio do ecrã sempre amplia o brilho natural daquele suco de molho que escorre pela carne e nos deixa a salivar.
Ao natural nunca é assim. É o cheiro que nos dá cabo do estômago, e sobretudo da dieta. Mas na televisão é essa cor ampliada, esse brilho puxado dez vezes acima e, sobretudo, essa transformação em fruto proibido e tão apetecido, tão distante, tão longe...
Aposto que, se de cada vez que algum cozinheiro fizesse um desses pratos suculentos na Tv logo colocassem um número de telefone para comprar imediatamente o repasto, seriam imediatamente inundados por milhares de espectadores esfomeados, famintos, vorazes e capazes de dar mais de 100 contos pelo privilégio de ir a correr meter o dente num belo bacalhau no forno com batatas a murro!
Mulheres e Homens
Para as mulheres, em geral, no acto de fazer compras o principal nem é mesmo comprar, mas sobretudo levar a melhor avante sobre as outras mulheres, isto no que diz respeito a levar em primeiríssima mão esta ou aquela peça de roupa que todas cobiçam.
E é exactamente o mesmo que acontece relativamente a outro assunto: homens. O importante é ver quem é a primeira a conseguir conquistar este ou aquele tipo. E isto é também como na roupa, vai por modas; Hoje a tendência são as calças brancas e o Bernardo Moreira, mas amanhã já pode ser que todas queiram camisas de manga ¾ azuis, bem como o Luís Vasconcelos.
Por isso, Bernardo, aproveita agora que todas te querem, pois daqui a uns meses és mais um de nós, simples peças de roupa para o dia a dia, deixadas em cima das mesas depois de nos experimentarem, usados sem cuidado, passados com o ferro muito quente, postos na máquina de lavar sem amaciador, finalmente deixados na gaveta de baixo e empurrados bem lá para o fundo...
Sniff...sniff...
Homens!
O mundo encontra-se dividido em dois tipos de homens: os que andam com os polegares pendurados nos bolsos e os que não andam.
É assim mesmo que as mulheres os identificam e escolhem. Hão-de reparar nisso, quando puderem.
Porque de facto, entre nós, homens, não temos grandes diferenças. Somos todos iguais. Retirando esse pequeno detalhe, nada mais há a assinalar que nos distinga.
Se vocês, homens, fossem mulheres, saberiam já disto há muito tempo. Para elas, está tudo dito. O vosso destino está traçado. O vosso perfil inteiramente definido. E nada há que possam fazer para inverter a situação.
Por isso amigos, façam uma de duas coisas:
-cortem os polegares
-ou comprem iogurtes magros
(a segunda opção nada resolve, mas é uma dica saudável)
comic-strip&tease #16
-Diz-se que está escrito que o Papa João Paulo II é o penúltimo papa, até chegarmos ao apocalipse.
-A sério? Quer dizer que o próximo papa será o último antes do caos, da desordem e do fim do mundo?
-Sim.
-Bom... espero que escolham alguém bem novo.
O NHACK
( para a I. )
Dizem que atropelar gatos ou sapos na estrada dá azar. Eu acredito. Sobretudo para os próprios gatos e sapos. Mas há outro animal ainda mais azarado. E não falo aqui desse tipo com sinal verrugoso na bochecha e que aparece em todas as fotos onde há uma camisola do F.C. Porto. Falo mesmo do Nhack.
O Nhack é um animal extremamente curioso, apenas existente nalgumas estepes da Islândia (esse país quente, seco e tropical, onde podemos fazer ski na areia e usar gravatas sem nó - para além de ser o único país no mundo onde não é necessário ter dentes de ouro para afirmar fortuna).
Ora toda a gente sabe que uma das maiores injustiças nesta terra é o Nhack não ser a mascote oficial da Islândia. Essa honra pertence, desde inícios da década de 50, a um outro animal, porventura muito menos distinto e portentoso. Falo, pois claro, do Nheck.
Mas é de facto ao Nhack que a Islândia deve muito do que é hoje. Ou não tivesse sido o Nhack, por exemplo, o primeiro animal a ter um da sua espécie a treinar uma equipa de futebol na Ásia.
O Nhack é ainda facilmente identificável por ser um bicho que usa sempre alfinete de gravata. Tem um caminhar parvo e tosco, é verdade, mas é também óptimo quando caçado no Outono e servido assado com batatinhas e grelos; não deve, contudo, ser acompanhado de vinho Alentejano, por causa da adstringência e da extrema azia que a combinação acarreta.
Para além de todos estes factos curiosíssimos e fascinantes, mesmo para quem nunca viu um Nhack, temos ainda o seu extremo contributo para a saúde pública, uma vez que o convívio diário com o Nhack baixa radicalmente o nível de glicose no sangue, ajuda a baixar tensões altas e previne o aparecimento de cera nos ouvidos.
Não deixem, por isso, de pesquisar sobre este bicho singular, tosco mas igualmente elegante. Se puderem, dêem um pulo anual à Islândia, em Maio, para observarem esse espectáculo único que é o acasalamento entre Nhacks, uma cerimónia onde Nhack-macho e Nhack-fêmea trocam autocolantes do mundial do México 86 e onde no fim ambos terminam a recitar as teorias de Karl Popper, Malebranche e os primeiros grandes êxitos dos Abba.
Botõezinhos
Há um desejo que me persegue desde criança.
Estão a ver aqueles estúdios de gravação de música, com aquelas mesas de mistura gigantes, cheias de botões por todo o lado? E já viram certamente aqueles documentários ou videoclips em que os técnicos de som e o produtor passam horas a acertar os níveis exactos para cada entrada de som, certo?
O que eu adorava era, no final do dia de um desses senhores, num desses dias em que desesperaram para encontrar a posição certinha para cada um desses botões, ir lá e tirar tudo da posição; um por um, ir a cada botãozinho e remexê-lo, baralhá-lo, subi-lo ou descê-lo até no fim não restar mais nada que uma amálgama de confusão e caos!
Ah!... Doce desejo nato de destruição massiva...
DJ's
Não sei se já se aperceberam, mas os DJ's não estão ali a fazer grande coisa.
Eles merecem todos os cêntimos que lhes pagam. Disso não há dúvida. Mas aquela presença nas discotecas é puro espectáculo. O trabalho já vem feito de casa. Ou vocês achavam que eles estavam mesmo ali a mexer naqueles botões todos?
Oh!
Desculpem-me ter-vos despedaçado os corações...
Por favor! Não me venham com essa!
E ainda por cima virem-nos com aquela onda cheia de estilo e ter apenas metade dos headphones nas orelhas!? Treta! Mas pensam que enganam quem!? Então com aquela barulheira toda à volta e estão à espera de nos convencer que só tendo um ouvido lá conseguem ouvir alguma coisa!?
Nem pensar nisso!
E quanto aos botões: é tudo show-off. Aquilo não faz nada! Nadinha! Nicles. Zero. É só para mexerem alguma coisa em vez de estarem o tempo todo parados. Tudo playback, malta. É como os discos de vinil - - Então alguém lá acredita que aqueles efeitos se fazem a puxar os discos de vinil para trás e para a frente!? Isso é que era bom! Ficava logo tudo riscadinho. Era a mesma coisa que passar um scotch-brite por cima do disco! Ora vão lá para vossas casas experimentar e vejam o que vos acontece... Não vão? Pois claro que não vão. Não vão porque já nem há leitores de vinil e muito menos os álbuns hoje são editados em vinil. Eu até posso contar aqui uma vez em que não estava virado para o engate e me meti a ver o DJ, e posso-vos assegurar que pelo menos dois discos de vinil que por ali passaram por aquelas mãos eram, um, do Tony de Matos, e outro uma compilação de Natal com os melhores temas para crianças cantados pela Tonicha.
Esqueçam tudo aquilo, malta.
Só espectáculo.
Já vem tudo feitinho de casa.
Antenas de automóvel
Então é assim, vou ser curto e grosso:
A única explicação possível, racional e lógica que encontro para esclarecer o contínuo roubo de antenas de rádio dos automóveis é esta: há por aí pelo país muito marido e muita esposa que adora dar ou levar uma boa vergastada!, tanto que é com alguma frequência que as ditas se gastam, partem ou amolecem, ao ponto de ser sempre preciso ir roubar mais uma!
Velho, eu!?
Percebemos que estamos a ficar velhos quando temos dois miúdos a sair de um elevador em plena algazarra por causa de uma bola de futebol e, ao passarem por nós, um deles adverte com a singela e simpática frase:
-Desculpe lá, senhor...
(!)
Meus, posso-vos dizer uma coisa, de homem para homem?
-Eu tenho 26 anos!!!!! Por favor! Não me queiram já atirar para o divã de um qualquer psicanalista marado dos cornos que só me quer é chular 50 euros à hora!
iniludível
[ graças ao Sedentário (ver links) hoje recordo uma palavra que não escutava nem lembrava há muito, muito tempo...]
De 24 para 25...
A noite de 24 de Dezembro para 25 é a noite mais negra para a música. Acreditem nisto que vos digo. Eu não estou errado. E se pensarem por 10 segundos, também vocês perceberão imediatamente porquê.
É que ocorre nessa noite o fenómeno incomensuravelmente doloroso da oferta de milhares, senão mesmo milhões por esse mundo fora, de péssimos CD?s, contendo péssimas compilações, horríveis best of?s e ainda arrepiantes versões de músicas que até então estavam imaculadas, perfeitas e cintilantes nas suas versões originais.
E isto é assim desde há décadas!
Meu Deus...
Será que ninguém pode parar isto!?
Já tenho visto, inclusive, algumas pessoas abrirem uma janela e porem uma vela acesa no parapeito, junto com um CD. Mas não acredito que isso baste. Precisamos unir-nos. Precisamos despir-nos e irmos para as ruas, nus, e envergarmos cartazes ao estilo PETA que reivindiquem o bom respeito pela música e o não abuso no mês de Natal por temas que nos são por demais queridos.
É que depois de ver os Clash ultrajadamente reenquadrados numa versão pan-pipe e depois de ouvir um álbum inteiro do Bob Dylan em versão-kenny-g-romântico-doce-que-até-enjoa, sinceramente, acho que cheguei ao cúmulo da minha paciência.
Quem quer vir para a Baixa em pelota?
comic-strip&tease #15
-Adoro ouvir as cotações dos mercados bolsistas.
-Porquê, percebes alguma coisa disso?
-Não. Mas por vezes é preferível uma realidade abstracta aos nossos olhos do que uma realidade visível nos nossos bolsos.
Daltonismo
O daltonismo é dessas falhas humanas que são aparentemente menores mas que poderiam causar graves problemas, não fosse a extrema atenção da Mãe Natureza.
Veja-se o caso dos casais.
O daltonismo dá-se, maioritariamente, nos homens. E dá-se sobretudo na incapacidade de reconhecer o vermelho e/ou o verde.
E porque é que isto é assim?
Muito fácil.
Eu não sou médico, mas já há algum tempo que percebi tudo.
Trata-se de uma questão que é respondida pela teoria Darwinista.
É que noutros tempos que já lá vão, as coisas não eram como hoje. O daltonismo abrangia todo e qualquer tipo de cor. Ia da incapacidade de ver o vermelho ao verde, ao azul, ao amarelo, ao lilás, ao preto... Enfim, todo o espectro de cores. O problema é que esses infelizes homens daltónicos desapareceram, foram apagados da face da Terra, dizimados. E ponto final. E a explicação está nas suas mulheres. Pois como poderia sobreviver um homem que nunca conseguisse acertar à pergunta feita pela sua mulher:
- Se me amas tanto então diz-me de que cor são os meus olhos!
Percebam isto: todos somos humanos e erramos uma vez por outra. Mas falhar a cor dos olhos da nossa mulher quando temos as nossas pálpebras abertas e ela está mesmo à nossa frente, é tudo menos conveniente. Sobretudo se ela tiver na mão um rolo da massa...
É por isso que, hoje, apenas os daltónicos com incapacidade de ver o vermelho e verde sobrevivem ainda. Afinal, se poucas mulheres há que tenham os olhos verdes, digam-me vocês quantas conhecem que têm os olhos vermelhos!? Para além dos vampiros vossos amigos, claro.
Pisca-Pisca
É minha grande convicção que no nosso mais profundo ser, todos nós, sem excepção, nos achamos fanáticos por James Bond.
Veja-se o caso das luzes pisca-pisca nos automóveis.
Quem é que faz pisca nas nossas estradas?!?
Ninguém.
Ali seguimos nós a conduzir, tranquilamente, e à frente segue um qualquer Ford ou Volkswagen que de repente, ZUFFF!, já lá não está!
Uau!
Que Houdini!
Nem sequer nos avisou!
Desapareceu sem rasto!
E isto sucede assim todos os dias. Com milhares de condutores por esse país fora.
Lidamos desta forma com os piscas porque adoramos pregar partidas. Como se fôssemos ninjas. E mesmo quando viajamos com alguém ao lado que nos está a ensinar o caminho, a coisa processa-se mais ou menos assim:
-Ok, agora vais em frente e ali ao fundo viras à direita. (tempo... pausa...) Então? Não fazes pisca?
-Schiuu! Quero fazer uma surpresa ao gajo que vem atrás!
Mas esta nossa obsessão (por um lado) e despreocupação (por outro) em não usar os piscas do carro sucede ainda noutro caso, que é quando alguém nos incumbe de guiar toda a gente a um restaurante que ninguém conhece; ou, mais ainda, quando vamos em romaria desde a casa da noiva até à capela que ninguém sabe onde fica. Ali estamos nós, na dianteira, reis, lordes, caminhando sem vagar, à vontade, livres, heróis, sem nos preocuparmos em fazer qualquer pisca. E é precisamente por este excesso de confiança que, década a década, os noivos foram introduzindo mapas de estrada para os convidados darem com o sítio do repasto. E foi mais precisamente desde o aparecimento do automóvel e do não uso dos piscas que as noivas passaram a ser as últimas a chegar à igreja. Pois quando só havia carroças isto não acontecia. Mas agora, com os carros, e sem uso dos piscas, e indo elas no fim da fila, é lógico que as probabilidades de se perderem pelo caminho são enormes.
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